Fernando Haddad (PT) comentou na manhã deste domingo (3) a articulação do ministro da Casa Civil de Jair Bolsonaro, Onyx Lorenzoni (DEM/RS), para alçar à presidência da Câmara e do Senado correligionários da antiga Aliança Renovadora Nacional (Arena), legenda criada em 1965 para dar apoio à Ditadura Militar, que se transmutou durante o processo de redemocratização como Partido Democrático Social (PDS), depois Partido da Frente Liberal (PFL) até chegar a atual denominação de “Democratas”, ou DEM.
“As bancadas temáticas (boi, bala, Bíblia) precisavam de um partido para articulá-las. O DEM, na Casa Civil e na presidência das duas Casas, se habilita para exercer a função em troca de poder. Desde o fim da ditadura espera esse momento”, disse o petista.
Neste sábado, após dois dias de embates e confusão no Senado, Renan Calheiros (MDB/AL) retirou seu nome da disputa e abriu caminho para a eleição de Davi Alcolumbre (DEM/AP), candidato de Onyx e do governo Jair Bolsonaro (PSL). Na sexta-feira, Rodrigo Maia (DEM/RJ) foi reeleito para o terceiro mandato no comando da Câmara Federal.
As bancadas temáticas (boi, bala, Bíblia) precisavam de um partido para articulá-las. O DEM, na Casa Civil e na presidência das duas Casas, se habilita para exercer a função em troca de poder. Desde o fim da ditadura espera esse momento.
— Fernando Haddad (@Haddad_Fernando) 3 de fevereiro de 2019
Fonte: Revista Fórum
Créditos: Revista Fórum