Retrospectiva

Gravações, denúncias, prisões...Cinco fatos políticos que agitaram o Brasil em 2017 -VEJA VÍDEOS

Quem pensou que o Brasil poderia ter um 2017 politicamente  menos agitado do que fora o ano anterior, enganou-se completamente.

Quem pensou que o Brasil poderia ter um 2017 politicamente  menos agitado do que fora o ano anterior, enganou-se completamente. No ano seguinte ao impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, o país conviveu com situações das mais variadas possíveis: escutas, gravações, prisões, denúncias… é desta forma que o final de ano se aproxima e que os brasileiros olham para trás e se deparam com um período de muitas polêmicas.

As gravações que agitaram o Brasil e ameaçaram o governo
Com uma impopularidade que só cresceu desde então, o presidente Michel Temer viu seu governo ficar por um fio a partir das gravações feitas pelo empresário Joesley Batista, do grupo J&F, ainda em maio.

Em uma conversa com o peemedebista, Batista chega a falar sobre a situação de Eduardo Cunha, ex-presidente da Câmara, já preso naquela época. Temer chega a dizer que “isso tem que manter, viu”, dando margem à interpretação de que Cunha deveria seguir recebendo uma mesada para não falar o que sabe.

A instabilidade gerada pela divulgação das gravações afetou diretamente o governo, e obrigou Temer a se pronunciar garantindo que não renunciaria. Batista gravou conversas com outros políticos, como Aécio Neves, que chegou a ter o mandato como senador suspenso pelo Supremo Tribuna Federal (STF). Os irmãos Batista, responsáveis pelas gravações, foram presos pela Polícia Federal.

https://www.youtube.com/watch?v=mIaGYG8UM44

Temer escapou de duas denúncias
Michel Temer dependeu duas vezes do plenário da Câmara dos Deputados para manter sua governabilidade.

Em duas ocasiões ao longo de 2017 a Procuradoria-Geral da República – PGR – ofereceu denúncia contra o presidente e os deputados tiveram que dar o seu voto, aos moldes do que ocorrera na votação que barrou o mandato de Dilma Rousseff, em 2016.

A primeira denúncia indicava corrupção passiva de Temer e a segunda mencionava obstrução de Justiça e organização criminosa. Ambas foram rejeitadas pela maioria dos parlamentares.

O fenômeno Doria e a ovada
Tido como o “novo” na #Política, João Doria teve uma grande ascenção ao longo do ano e logo planejou voos maiores para além da prefeitura de São Paulo, cargo para o qual foi eleito em 2016. Com uma agenda repleta de viagens nacionais e internacionais, o tucano foi especulado como um pré-candidato à presidência da República pelo PSDB, mas recuou e deu lugar a Geraldo Alckmin, seu padrinho político.

Em uma visita a Salvador, ao lado do prefeito ACM Neto, Doria acabou levando a pior diante de manifestantes e levou uma ovada na cabeça.

Lula é condenado, mas pode virar presidente

Em julho, o juiz federal Sérgio Moro – responsável direto pelas investigações e sentenças da Operação Lava-Jato – condenou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o Lula, a 9 anos e 6 meses de prisão por conta de corrupção passiva e de lavagem de dinheiro no caso do triplex, no Guarujá, feito pela construtora OAS.

Condenado em primeira instância, Lula seguiu recorrendo em liberdade e intensificou agenda de comícios pelo país, indicando que pretende ser candidato – ele lidera todas as pesquisas prévias. O petista depende do julgamento em segunda instância no TRF-4, que ocorrerá em 24 de janeiro, para saber se poderá concorrer.

Ex-governadores do Rio de Janeiro viram colegas… na cadeia
A grave crise enfrentada pelo Rio de Janeiro em seus mais variados setores pode ser explicada por uma sucessão de fatos iniciados em 2016 e continuados em 2017: Anthony Garotinho, Rosinha Garotinho e Sérgio Cabral – este desde o ano passado – foram presos pela justiça por conta de envolvimentos ilícitos. Já o atual governador Pezão teve o mandato cassado pelo TRE, mas recorre ao cargo.

 

Fonte: Blasting News
Créditos: Blasting news