Além de não pagar os salários de servidores em dia e inchar a máquina pública com mais de 7 mil comissionados sem acesso a concurso, a gestão do prefeito de Campina Grande, Romero Rodrigues (PSD), também não paga aos médicos e é justamente por isso que, a partir do próximo dia 14 próximo, os médicos anestesiologistas do Hospital Pedro I estarão suspendendo as cirurgias eletivas, num grave prejuízo à população.
A decisão foi comunicado oficialmente à Promotora da Saúde de Campina Grande, Dra. Adriana Amorim Lacerda, pelo presidente Cooperatica Campinense de Anestesiologistas – Cocan, Carlos Roberto de Souza Oliveira.
De acordo com o comunicado feito à Promotora de Justiça, o contrato de prestação de serviço firmado ente a Cocan e o Hospital Pedro i, que é administrado pela Prefeitura, prevê como data de pagamento dos salários desses profissionais, até o dia 10do mês subseqüente ao trabalhado, mas esse atraso há dura três meses.
Os médicos informam que somente a passarão a fazer a cirurgias quando o contrato for honrado pela Prefeitura e que o atendimento naquela unidade só se dará em casos de urgência.
PARALISAÇÃO – Além dos médicos, outras categorias de trabalhadores da gestão Romero também sofrem com sucateamento dos postos de trabalho, onde faltam condições mínimas para garantir o desenvolvimento das atividades dos servidores e consequentemente, o atendimento digno à população; os trabalhadores, em sua grande maioria, continuam sem receber o salário em dia, uma situação que se repete todos os meses e por conta disso, estão passando dificuldades extremas. Por conta disso, esses profissionais farão uma paralisação no próximo dia 18.
Haverá também ato público, na frente da sede da Administração Municipal a partir das 9h. Os trabalhadores decidiram pela paralisação durante assembleia realizada na manhã desta segunda-feira, 10, pelo Sindicato dos Trabalhadores Públicos Municipais do Agreste e da Borborema (Sintab), na Associação Atlética Banco do Braisl (AABB).
Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba