O ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França, contou que está sendo criado um programa que oferecerá passagens de avião ao custo de R$ 200. Para comprar o tíquete por esse valor será preciso cumprir alguns requisitos.
Conforme registrado no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de novembro de 2022, no acumulado dos últimos 12 meses anteriores, andar de avião ficou pelo menos 40,53% mais caro. A Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear) culpa os combustíveis pela alta no valor das passagens de avião. Ou seja, se usar esse meio de transporte já era difícil para muitos, com o aumento dos valores ficou ainda mais complicado.
Tendo esse cenário em vista, o ministro Marcio França foi questionado pelo Correio Braziliense sobre como o governo Lula pretendia cumprir com a promessa de “fazer o pobre andar de avião”. Foi então que ele anunciou a montagem de um programa que pretende baratear essas passagens para que elas se tornem mais acessíveis a determinados grupos.
Segundo França a ideia não é que o governo subsidie as passagens de avião, mas sim que uma parceria com as empresas da área possibilite a redução dos valores. “As companhias brasileiras chegam na faixa de 30 milhões de passageiros, cada uma delas, operando com 78% a 80% de vagas ocupadas. Outras 20% saem vazias. Eu quero essas vagas para as pessoas que não voam”, disse.
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Como funcionará o programa de passagens de avião mais barata?
Conforme foi explicado pelo ministro de Portos e Aeroportos, a ideia é conseguir encontrar passagens de avião a um custo de R$ 200 por viagem, ou seja, R$ 400 ida e volta. No entanto, somente serão beneficiados aposentados e pensionistas da previdência. Os servidores públicos, com salário de até R$ 6.800, e estudantes.
Essas pessoas terão direito de comprar até duas passagens por ano para uso próprio e outras duas para outra pessoa. Por exemplo, para pai e filho, esposa e esposa, ou como a pessoa transferir. A expectativa é de que por ano sejam vendidas de 14 a 15 milhões de passagens de avião a um custo de R$ 200 cada uma.
A venda dessas passagens será feita por meio de um aplicativo específico, segundo França deve ser por meio da Caixa Econômica ou do Banco do Brasil. O projeto, no entanto, ainda está em fase prematura e precisa de algumas aprimorações até que seja lançado.
Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Terra
