Governo do Estado discute com entidades a presença das polícias em bairros de João Pessoa

A presença das polícias Civil e Militar em bairros de João Pessoa foi tema de uma reunião realizada nessa terça-feira (27) entre o secretário da Segurança e da Defesa Social, Cláudio Lima, e representantes da Empresa Brasileira de Correio e Telégrafos, Companhia de Água e Esgoto da Paraíba (Cagepa), sindicato das empresas de transportes intermunicipais e da sociedade civil, além de gestores das duas polícias.

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A presença das polícias Civil e Militar em bairros de João Pessoa foi tema de uma reunião realizada nessa terça-feira (27) entre o secretário da Segurança e da Defesa Social, Cláudio Lima, e representantes da Empresa Brasileira de Correio e Telégrafos, Companhia de Água e Esgoto da Paraíba (Cagepa), sindicato das empresas de transportes intermunicipais e da sociedade civil, além de gestores das duas polícias.
De acordo com Cláudio Lima, o objetivo foi ouvir os gestores dessas empresas para traçar um plano de ação nas comunidades que apresentam um número diferenciado de ocorrências de crimes e onde porventura esteja havendo problemas em relação ao acesso de funcionários. “Eu pedi para que as empresas realizem um levantamento com os seus funcionários para a gente se certificar se eles estão sendo ameaçados por bandidos quando estão realizando os trabalhos nos bairros de João Pessoa e Campina Grande. Quando este relatório for encaminhado para a secretaria será analisado tanto pela Polícia Civil quanto pela Polícia Militar e os problemas apontados por ele vão ser discutidos em uma segunda reunião”, afirmou Cláudio Lima.
O diretor regional dos Correios, José Antônio Trajano Vasconcelos, relatou que em relação à empresa o problema se concentra na comunidade Boa Esperança e está ligado ao ordenamento das ruas, que dificulta a localização dos endereços. “Já tivemos reuniões com a comunidade, que ficou de resolver essa questão. No que se refere à segurança, não há problemas de acesso, mas consideramos as discussões produtivas pelo interesse da pasta em esclarecer essa questão”, explicou.
Sobre a Cagepa, o diretor administrativo da companhia, Jorge Gurgel de Sousa, informou que os comandantes da Polícia Militar já estão cientes das áreas com dificuldade, como a do Complexo de Marés, inclusive com a participação do Batalhão Ambiental. “Vamos fazer um levantamento das áreas onde há complicações e consideramos que a Secretaria da Segurança tem interesse em cumprir a sua parte de assegurar a manutenção dos serviços realizados pelos profissionais da Cagepa”, frisou.
O coronel Lívio Delgado, comandante da 1ª Região Integrada de Segurança Pública (Reisp), disse que não há impedimento de acesso dos policiais a qualquer bairro ou comunidade de João Pessoa. “Hoje todos os quadrantes estão cobertos por viaturas, inclusive com reforço da Rotam e da Força Tática, portanto, desconheço qualquer comunidade na área da Grande João Pessoa que não permita a entrada da Polícia Militar ou da Polícia Civil. O que é mais importante é a presença da polícia em todos os bairros e comunidades. Esse é um trabalho constante e estamos fazendo todo o esforço possível para que bandidos não ocupem espaço em qualquer comunidade. O espaço deve ser ocupado pela polícia e é isso que nós estamos fazendo”, destacou.
Secom-PB