Congresso

Governo da Paraíba participa de debates finais na Comissão sobre o Estatuto da Mulher - CSW68 nos EUA

O Governo da Paraíba marca presença em um dos mais importantes fóruns globais sobre os direitos das mulheres, a 68ª Sessão da Comissão sobre o Estatuto da Mulher (CSW68), realizada nas Nações Unidas, em Nova Iorque, EUA, em reconhecimento ao trabalho que vem realizando nesse sentido.

Governo da Paraíba participa de debates finais na Comissão sobre o Estatuto da Mulher - CSW68 nos EUA

O Governo da Paraíba marca presença em um dos mais importantes fóruns globais sobre os direitos das mulheres, a 68ª Sessão da Comissão sobre o Estatuto da Mulher (CSW68), realizada nas Nações Unidas, em Nova Iorque, EUA, em reconhecimento ao trabalho que vem realizando nesse sentido.

Nesta semana, a  secretária da Mulher e da Diversidade Humana, Lídia Moura, acompanha as discussões para a aprovação do documento final da CSW68 junto com representantes do governo federal e da sociedade civil brasileira pela delegação brasileira.

Nos corredores diplomáticos, políticos e culturais do evento, intensas batalhas estão sendo travadas em torno dos direitos das mulheres. A busca por igualdade de gênero, em um cenário onde os indicadores apontam para uma tendência de retrocesso, torna-se o epicentro dessas negociações.

Nesse contexto desafiador, a participação ativa do Governo da Paraíba evidencia seu compromisso com a promoção dos direitos das mulheres e a busca por uma sociedade mais justa e igualitária.

“Nossa presença nas discussões da CSW68 reafirma o papel fundamental do estado na defesa dos direitos humanos e na construção de políticas públicas inclusivas”, afirma Lídia Moura, que participou nessa segunda-feira (18) de reunião de alinhamento sobre os debates na Missão do Brasil na ONU com representantes do Ministério das Mulheres. “O indicativo é que precisamos apoiar o máximo o governo e os blocos da América Latina para que não haja retrocesso de direitos”, disse Lídia Moura.

Além disso, as delegações reacendem antigas guerras culturais e políticas, abordando desde o papel da família e os direitos de saúde sexual e reprodutiva até questões como tributação global e alívio da dívida. Uma compilação interna de 173 páginas detalha as diferentes perspectivas de cada país ou grupo regional.

Entretanto, a presença de grupos conservadores de direita na CSW68 não passa despercebida. Ativistas dos direitos das mulheres acusam esses grupos de interrupção e até mesmo “infiltração” no processo, argumentando que estão mais coordenados do que nunca. Amina Hersi, da Oxfam International, enfatiza que dar voz e poder a tais grupos representa um retrocesso nas questões-chave de gênero.

Fonte: Governo da Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba