George Morais acredita em virada de Pedro e afirma que Nilvan ficou 'isolado' ao não apoiar tucano: "Vejo como contradição"

Em entrevista ao Arapuan Verdade, da Rádio Arapuan, nesta quarta-feira (19), o deputado estadual eleito George Morais (União) disse que o candidato a governador Nilvan Ferreira (PL) foi contraditório ao não declarar apoio a Pedro Cunha Lima (PSDB) no segundo turno das eleições deste ano e apontou os caminhos onde o tucano pode reverter a situação das urnas contra João Azevêdo (PSB).

Ele, que apoia Pedro Cunha Lima na eleição estadual, também afirmou que votará em Jair Bolsonaro (PL) no segundo turno das eleições presidenciais. Ele lembrou que o seu pai, Efraim Morais, foi líder da oposição no Congresso Nacional quando o ex-presidente Lula (PT) foi eleito pela primeira vez.

Morais acredita que Bolsonaro vença o segundo turno das eleições em grandes colégios eleitorais da Paraíba, como João Pessoa, Campina Grande, Cabedelo e Bayeux. Para ele, o placar da eleição presidencial na Paraíba deve ser de 65% para o ex-presidente Lula e 35% para Bolsonaro, um ganho de aproximadamente 5% para Bolsonaro em comparação ao primeiro turno.

Já com relação à eleição estadual, George acredita que os eleitores de Campina Grande podem encabeçar uma virada de Pedro. Ele afirmou também que pesquisas internas apontam vitória do tucano na Região Metropolitana de João Pessoa. Ainda, as adesões na sua campanha de Veneziano Vital do Rêgo (MDB), Cabo Gilberto (PL), Sérgio Queiroz (PRTB), por exemplo, irão aumentar o número de votos para Pedro.

George Morais opinou também que o candidato a governador Nilvan Ferreira foi contraditório ao não anunciar apoio a Pedro Cunha Lima neste segundo turno.

“Se ele votou na oposição, ele representava um sentimento de mudança, defendia a alteração do atual modelo de gestão do governo estadual, e se não logrou êxito, ficou em terceiro lugar, nada mais natural que ele caminhar no segundo turno com a oposição, continuando a atacar e combater o atual governador. Então vejo como uma certa contradição e que ele ficou isolado”, argumentou.