O presidente estadual do PSC, Marcondes Gadelha, disse na noite desta quarta-feira, 13, que o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) é “um episódio a mais de uma aérie de crises que acometem o Brasil desde a proclamação da república, passando por várias fases recheadas de suicídios, corrupção e golpes”.
Em entrevista ao programa Master News, da TV Master, Gadelha falou sobre a história do Brasil e listou momentos em que foram dados golpes políticos no Brasil, ele falou que o presidencialismo brasileiro “tem uma hiper concentração de poderes em Brasília nas mãos do presidente da república e isso gera muita corrupção, que gera crises seguidas, nos Estados Unidos, cada estado é independente porque tem leis e o poder é descentralizado e isso faz com que funcione melhor”, relatou.
Marcondes apontou ainda que Michel Temer já sinalizou para mudanças neste sistema centralizado e fazer mudanças importantes para valorizar as empresas e dividir esse poder, que hoje está todo em Brasília.
Gadelha defende a instauração do sistema parlamentarista no Brasil, “já temos um projeto tramitando, temos que decidir se isso pode ser instalado em uma emenda a Constituição, as causas pétreas não falam sobre o parlamentarismo, rezam sobre voto direto e diversos assuntos, mas não cita o parlamentarismo”, destacou.
O suplente de deputado federal disse ainda que “o Brasil não tem como ficar pior, temos projeções de que o Brasil só começa crescer economicamente a partir de 2020 e o que podemos fazer para acelerar esse processo de recuperação é termos um governo de coalizão, 70% ou 80% dos partidos podem se aglutinar em torno de um projeto para recuperar o Brasil, contando com uma reforma do Estado e, em seguida, formar uma Constituinte para fazer uma reforma política”.
Ele defende a manutenção dos programas sociais, mas pontuou que os benefícios têm que ser revistos e melhorados. Marcondes disse que o Pronatec teve redução de alunos, o ‘Minha Casa, Minha Vida’ tem menos investimentos com o passar do tempo, mas complementou dizendo que os programas devem continuar.
Gadelha comentou a fala da presidente Dilma Rousseff (PT) sobre possível pacto político, caso o impeachment não passe, “tenho a impressão de que ela vai sofrer o impeachment e, com um diferença maior que a prevista, e ela fez esta proposta na undécima hora, como uma medida desesperada”, finalizou.
Créditos: Polêmica Paraíba