Educação

Frei Anastácio faz apelo para que Lei de Cotas Raciais seja revisada e continue valendo nas universidades públicas

O deputado federal Frei Anastácio (PT/PB),assim como outros parlamentares favoráveis à manutenção das leis de cotas raciais para ingressar em universidades públicas, está fazendo um apelo ao Congresso Nacional para que a revisão da Lei de Cotas, prevista para 2022, aconteça nas próximas duas semanas.

 

O deputado federal Frei Anastácio (PT/PB),assim como outros parlamentares favoráveis à manutenção das leis de cotas raciais para  ingressar em universidades públicas, está fazendo um apelo ao Congresso Nacional para que a revisão da Lei de Cotas, prevista para 2022, aconteça nas próximas duas semanas.

“Tememos que as pessoas beneficiadas pela Lei de Cotas se prejudiquem depois com contestação judicial, pela falta do prazo legal para revisão da Lei. É de suma importância que a Lei seja revisada e prorrogada para que o sistema seja aprimorado e continue cumprindo o seu papel na garantia de mais oportunidades para a população negra, tão massacrada ao longo das últimas décadas”, comentou.

Frei Anastácio disse ainda que a lei de cotas democratiza o ambiente educacional e por este motivo deve ser prorrogado para diminuir as desigualdades do país.  “A exclusão de pessoas negras em ambientes educacionais é resultado de um histórico de exploração e exclusão dessa população que sofreu ao longo dos séculos. Neste sentido, manter a lei de cotas é uma forma de reparar toda uma população que ainda sofre as consequências da escravidão”, relatou.

10 anos da Lei de Cotas criada no governo do PT

Aprovada em 2012, no governo do PT, a Lei de Cotas reserva 50% das vagas de universidade e institutos federais para estudantes de famílias com renda de até um salário mínimo e meio. Essas vagas reservadas a cotas devem ser preenchidas por pessoas que se autodeclaram pretos, pardos, indígenas e pessoas com deficiência.

Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba