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Fraude na cota de gênero: Justiça Eleitoral cassa vereadores de 14 cidades paraibanas

O caso que mais chamou a atenção foi o de Campina Grande​, pelo porte da cidade, que é a segunda maior do estado.

imagem: reprodução/internet

A fraude na cota de gênero durante as eleições na Paraíba foi um flagelo que não passou despercebido pela Justiça Eleitoral. O Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PB) agiu e cassou vereadores de partidos que se valeram desse artifício fraudulento para conquistar vagas nas Câmaras Municipais.

Um dos casos mais impactantes foi em Campina Grande, uma vez que é a segunda maior cidade do estado. Os vereadores Dinho Papa-Léguas, Waldeny Santana do DEM (atual União Brasil), Rui da Ceasa e Carol Gomes do PROS foram cassados.

Recentemente, o TRE-PB cassou o mandato de três vereadores eleitos pelo PL em Lagoa de Dentro, no Brejo paraibano. O partido foi acusado de promover candidatura fictícia com a candidata Patrícia Pereira dos Santos, que não teve votos, não fez campanha e ainda pediu votos para outro candidato.

Santa Rita também teve suas cassações em junho e outubro. Vereadores do PROS e do PSL, atualmente União Brasil, perderam seus mandatos. Em Mari, o TRE-PB cassou dois vereadores eleitos pelo Progressistas, acusados de fraude na cota de gênero com candidaturas femininas fictícias.

Outras cidades como Santa Helena, Curral de Cima e Serra Redonda também enfrentaram cassações similares, com partidos como PL, Republicanos e União Brasil sendo alvos de decisões da Justiça Eleitoral por fraude na cota de gênero, utilizando candidaturas femininas fictícias, votações irrisórias e falta de campanha. Essas ações buscam preservar a integridade do processo democrático e coibir práticas fraudulentas que desrespeitam a representatividade e a legitimidade das eleições.

Fonte: Polêmica Paraíba com informações do Click PB
Créditos: Polêmica Paraíba com informações do Click PB