'DIETA'

Filho de Bolsonaro defende compra de leite condensado para militares

Eduardo também concluiu que o leite condensado "é um produto calórico indicado a quem faz muitas atividades físicas e serve de base para a elaboração de vários outros alimentos comuns a mesa dos brasileiros como bolos".

 

Eduardo Bolsonaro (PSL), deputado federal e filho do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), se manifestou hoje, 27, sobre os gastos do governo federal com alimentos, após gerar polêmicas e memes no dia de ontem, 26. Sem falar de todos produtos, ele defendeu apenas os gastos com leite condensado, que seria para o presidente e para militares do Ministério da Defesa.

Eduardo Bolsonaro disse que “o produto foi escolhido por ter virado de certa maneira uma marca do Presidente, presente até em seu café da manhã com John Bolton em sua residência no Rio durante a transição em 2018”.

Eduardo alegou também que nem todo dinheiro investido em leite condensado foi para o presidente. De acordo com o deputado, dos R$ 15,6 milhões, ao todo R$ 14,2 milhões (91%) foram para o Ministério da Defesa. O restante, R$ 1,4 milhão, teria sido investido em leite condensado para outros setores do governo, de acordo com Eduardo.

Em relação aos R$ 14,2 milhões do Ministério da Defesa, Eduardo afirmou que as Forças Armadas têm um efetivo de 334 mil pessoas, que consumiriam mais de 6.500 latas de leite condensado por dia. Segundo o deputado, é “algo bem razoável” para a tropa.

Eduardo também concluiu que o leite condensado “é um produto calórico indicado a quem faz muitas atividades físicas e serve de base para a elaboração de vários outros alimentos comuns a mesa dos brasileiros como bolos”.

Por fim, o deputado criticou políticos de oposição que se manifestaram sobre o caso, como a vereadora Sâmia Bomfim (PSOL) e o ex-candidato a presidente Ciro Gomes (PDT).

Eduardo não explicou outros gastos do governo federal que geraram críticas da oposição. O Portal da Transparência apontou que foram investidos R$ 2,2 milhões em chicletes, R$ 8,9 milhões em bombons e R$ 31,5 milhões em refrigerantes, por exemplo.

Fonte: UOL
Créditos: Polêmica Paraíba