Tido como um dos possíveis candidatos à Presidência da República nas eleições de 2022, o apresentador global Luciano Huck resolveu, nesta segunda-feira (8), alfinetar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) após o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin de anular as condenações do petista relacionadas à operação Lava Jato.
O comunicador afirmou pelas redes sociais que “figurinha repetida não completa álbum” e disse que o Supremo tem a última palavra no campo judiciário, mas que no país o futuro é duvidoso e também não é possível saber o que há de vir. Com a decisão do ministro, Lula volta a ser elegível.
“No Brasil, o futuro é duvidoso e o passado é incerto. Na democracia, a Corte Suprema tem a última palavra na Justiça. É respeitar a decisão do STF e refletir com equilíbrio sobre o momento e o que vem pela frente. Mas uma coisa é fato: figurinha repetida não completa álbum”, escreveu Huck.
No Brasil, o futuro é duvidoso e o passado é incerto. Na democracia, a Corte Suprema tem a última palavra na Justiça. É respeitar a decisão do STF e refletir com equilíbrio sobre o momento e o que vem pela frente. Mas uma coisa é fato: figurinha repetida não completa álbum.
— Luciano Huck (@LucianoHuck) March 8, 2021
Isso faz com que o ex-presidente retome os direitos políticos e volte a ser elegível, podendo assim disputar o pleito presidencial de 2022. A decisão de Fachin, que é relator da Lava Jato no Supremo, atendeu a um pedido da defesa do petista.
Ele ainda determinou a remessa dos autos dos processos à Justiça Federal do Distrito Federal, onde os processos vão ser reiniciados do zero. Para o ministro, Moro não era “juiz natural” para lidar com os casos – triplex do Guarujá, do sítio de Atibaia, da sede do Instituto Lula e das doações da Odebrecht à Fundação do ex-presidente.
Com esse posicionamento de Fachin, consequentemente há perda de objetos das ações. Em contrapartida, isso faz com que os 14 processos que tramitavam no Tribunal questionando se o ex-juiz federal agiu com parcialidade também se tornassem extintos.
O plenário do STF não precisa referendar o entendimento de Fachin. Mas, a Procuradoria Geral da República (PGR) já avisou que vai apresentar recurso contra a decisão. Assim, o caso vai ter que passar pelo aval dos onze ministros da Corte.
Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: O TEMPO