“Faltam exatos 55 dias para Lula receber a faixa presidencial, independente de quem a entregue, e assumir a Presidência da República para recolocar o Brasil no caminho do desenvolvimento, progresso e justiça social. E é bom que se diga que mesmo antes de assumir, já na transição de governo, a equipe do presidente eleito já está trabalhando neste sentido, buscando saídas para um rombo fiscal de R$ 400 bilhões resultado da má gestão de Bolsonaro. O que falarem fora disso, é desespero de quem não admite a derrota e tenta dar um golpe na democracia brasileira”, disse hoje (7), o deputado estadual paraibano Jeová Campos.
Segundo Jeová, é preciso que as autoridades sejam mais enérgicas para acabar com esse movimento antidemocrático e neofascista que acontece desde a divulgação oficial dos resultados das eleições no segundo turno. “Esse movimento que se auto intitula patriótico e a favor da lei e da ordem, na realidade, é uma ação criminosa, antidemocrática, fascista e orquestrada pela direita conservadora que não aceita um operário ser eleito, pela terceira vez, para o cargo de presidente”, afirma o parlamentar que também é advogado.
Ainda de acordo com Jeová, é preciso identificar as pessoas que estão financiando essa tentativa de golpe para que elas respondam criminalmente por suas ações. “Os bloqueios de estradas e avenidas que impediram o ir e vir das pessoas, a disseminação maciça de fake news, os ataques às instituições e aos ministros do STF, as mentiras inventadas em lives patrocinadas sobre uma suposição, sem o menor cabimento e respaldo, sobre a lisura do processo eleitoral são crimes e alguém está patrocinando isso tudo”, reitera Jeová.
Para o deputado, os brasileiros ‘patriotas’, além de respeitar a Constituição, deveriam estar preocupados com o rombo fiscal do atual governo federal que não deixou dotação para questões básicas, como a manutenção de creches, da farmácia popular, nem ao menos para o Auxílio Brasil. “Nem mesmo com uma manobra ilegal e criminosa que permitiu a Bolsonaro comprar votos às vésperas das eleições por meio de benefícios sociais, a um custo de R$ 41 bilhões a mais do que previa o teto de gastos, nem a operação inexplicável da PRF no dia da eleição, nem a enxurrada de ataques pessoais nas redes sociais ao presidente Lula, foram suficientes para impedir a vontade da maioria que queria Lula de volta. Bolsonaro perdeu nas urnas e está usando uma parcela de seus eleitores para tumultuar o processo democrático, mas não conseguirá. A vitória de Lula é fato consumado”, disse Jeová.
Fonte: Assessoria
Créditos: Assessoria