Entrevista

EXCLUSIVO: Bruno Roberto afirma ser natural a saída de Cabo Gilberto do Diretório Municipal do PL, " Não podemos ter um presidente municipal que não vai votar no candidato do partido"

Em entrevista exclusiva ao Polêmica Paraíba, Bruno Roberto afirmou ver com naturalidade a saída de Cabo Gilberto da Presidência Municipal do PL em João Pessoa e que o almoço realizado entre seu irmão e Deputado Estadual Caio Roberto e o Governador João Azevêdo é algo institucional.

Arte: Marcelo Jr

Em entrevista exclusiva ao Polêmica Paraíba, Bruno Roberto afirmou ver com naturalidade a saída de Cabo Gilberto da Presidência Municipal do PL em João Pessoa e que o almoço realizado entre seu irmão e Deputado Estadual Caio Roberto e o Governador João Azevêdo é algo institucional.

O quarto colocado na disputa ao Senado em 2022, diz que a saída de Cabo Gilberto se deve a resistência do Deputado em aceitar a indicação de Marcelo Queiroga como candidato a Prefeitura de João Pessoa em 2024, ” O Diretório Nacional estruturou uma estratégia daquilo que ele julga ser mais interessante para o fortalecimento das pretensões do PL para 2026, que é quando nós vamos tentar devolver o Brasil às mãos de um governo de direita que rompa com essas práticas nada saudáveis que nós estamos vendo ser aplicadas pelo PT. Baseado nisso foi pontuado que Campina Grande e João Pessoa, seriam locais estratégicos para o nosso projeto”.

“E se deslumbrou no perfil de Marcelo Queiroga, alguém que reúne não só qualificações técnicas, mas identificação com as causas que nós levantamos do conservadorismo e identificou-se nele como sendo o melhor perfil pra que nós pudéssemos apresentar uma opção de qualidade para a população de João Pessoa e que seja também competitiva. Queiroga tem a simpatia de Bolsonaro e do Presidente Valdemar.”

“Baseado nisso nada mais nada mais natural que nós tivéssemos um diretório municipal alinhado com esse propósito e Gilberto tem dado recorrentemente manifestações que não caminharia ao lado de Queiroga”.

Bruno afirma que existiram conversas com o intuito de pacificar o partido, mas que isso não foi possível, ” Nós tivemos exemplos no passado sobre o quão é improdutivo você não ter candidaturas harmonizadas, que consigam manter a paz internamente entre o partido e que todos caminhem unidos em um mesmo propósito. Podemos citar várias divergências com relação a minha candidatura ao Senado em 2022. E baseado nesse exemplo, nós não podemos ter um presidente municipal afirmando que não vai seguir a orientação da estadual e da nacional e que não vai votar no candidato do partido”.

“Eu queria que você registrasse que foram feitos vários convites pra estabelecimento da paz. Tentamos coletar as opiniões mais divergentes e harmonizar o projeto pensando em 2026, mas infelizmente me parece que houve a prevalência de interesses pessoais sobre os coletivos”.

Em relação ao almoço que reuniu Caio Roberto, Prefeitos e o Governador João Azevêdo, Bruno afirma ser algo institucional e que não representa o PL, ” Esse posicionamento é algo isolado do deputado Caio Roberto. Caio precisa se dedicar a levantar melhorias para os municípios que o apoiam politicamente. Por isso é algo mais do que natural, o estabelecimento de relações institucionais para concretizar todos esses pleitos e tentar transformar positivamente a vida dessas pessoas que confiaram a ele o mandato de deputado estadual” .

“Nós tivemos no passado outros membros do partido, e aqui eu posso citar nominalmente o próprio Gilberto, que esteve em uma confraternização com Cícero Lucena, elogiando o Prefeito por eventuais benefícios que foram conquistados e ofertados para o bairro de Mangabeira”.

“Mas nós não podemos comparar a busca de Caio em ter um relacionamento institucional com João Azevedo, com o posicionamento do Partido Liberal. O PL mantém-se fiel e em linha com aquilo que foi determinado pela diretoria nacional.

Fonte: Vitor Azevêdo
Créditos: Polêmica Paraíba