Chefe da Casa Civil do governo de Sérgio Cabral, no Rio de Janeiro, o advogado Régis Fichtner foi preso na manhã desta sexta-feira (15) em mais uma fase da Lava Jato no Rio de Janeiro. Fichtner foi, entre 2007 e 2014, um dos homens mais importantes integrantes do secretariado de Cabral.
O outro preso nesta manhã é o coronel da Polícia Militar Fernando França Martins. O policial é apontado pelos investigadores como operador de Fichtner e uma espécie de segurança de Regis Fichtner. O policial foi detido por policiais federais em casa, no bairro da Tijuca, na Zona Norte do Rio.
A Polícia Federal cumpre ainda oito mandados de busca e apreensão. De acordo com os investigadores, Regis Fichtner movimentou muito mais dinheiro do que o R$ 1,6 milhão descoberto pela Lava Jato no RJ e que possibilitou a sua primeira prisão.
As novas investigações, que levaram à prisão de Fichtner nesta sexta-feira, mostram que em sete datas, durante o ano de 2011 e 2012, por exemplo, o coronel Fernando Martins entregou a Regis, segundo os investigadores, R$ 1,7 milhão. Em 2014 e 2016, houve a transferência de R$ 725 mil de Fichtner ao coronel.
Fonte: G1
Créditos: G1