A defesa do ex-secretário de educação da Paraíba, Aléssio Trindade, disse nesta quarta-feira (08), em nota enviada ao Polêmica Paraíba, que o ex-secretário não foi alvo da operação Terceira Estação deflagrada pela Polícia Federal (PF) para investigar crimes relacionados a desvio de recursos públicos, corrupção e lavagem de dinheiro na aquisição de mobiliário escolar pela Secretaria de Educação da Paraíba.
De acordo com a defesa de Aléssio Trindade, que foi secretário de educação na gestão do ex-governador Ricardo Coutinho, “não é verdade” que o ex-auxiliar do estado tenha sido um dos alvos da operação. (CONFIRA A NOTA ABAIXO).
A informação havia sido publicada pelo portal Polêmica Paraíba, com base em informações recebidas no início da manhã. O site pede desculpas pelo equívoco na forma como a notícia foi compartilhada.
OPERAÇÃO
De acordo com a PF, a operação mira uma contratação ocorrida no ano de 2017, na gestão do ex-governador Ricardo Coutinho (PT), com um prejuízo estimado e superior a R$ 2.000.000,00 (dois milhões de reais). Foram cumpridos 5 (cinco) mandados de busca e apreensão nas cidades de João Pessoa/PB e Taquaritinga/SP. Os nomes não foram divulgados de forma oficial.
O nome da operação remete à Via Sacra, representada por 14 (quatorze) estações que reproduzem o trajeto percorrido por Jesus Cristo até o Monte Calvário. A Terceira Estação representa a primeira queda de Jesus Cristo ao carregar a cruz, símbolo do pecado e da devassidão humana.
A operação Terceira Estação decorreu do esforço investigativo e do compartilhamento de parte do material probatório obtido pela Operação Calvário, que por sua vez apura desvios de R$ 134 milhões por meio de organizações sociais nos âmbitos da saúde e da educação.
As penas somadas na Operação Via Sacra podem chegar a 39 anos de prisão.
Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba