Um grupo de ex-presidentes do PSDB pediu que o partido leve à Polícia Federal a suspeita de hackeamento do sistema de escolha do pré-candidato tucano que teria comprometido a definição do nome. Outra possibilidade é solicitar uma auditoria forense, um tipo de perícia realizada para comprovar fraude.
Nesta quinta-feira (25), o grupo deve se reunir com o presidente nacional da legenda, Bruno Araújo, que teria endossado o pedido de investigação.
A sugestão partiu do senador Tasso Jereissati. Também apoiaram os ex-presidentes tucanos José Aníbal, Pimenta da Veiga e Teotônio Vilela. Juntos, eles preparam um documento em que formalizam o pedido à PF, o que deve ser apresentado nesta quinta. Durante toda quarta-feira, eles mantiveram conversas por telefone.
A mobilização reflete o descontentamento de cabeças mais antigas do PSDB com o processo de prévias, sentimento agravado pelo impasse entre a legenda e a desenvolvedora do aplicativo que registrou pane no domingo.
Em nota, a Fundação de Apoio da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (FAURGS), responsável pelo sistema, afirma que a instituição afirma que investiga o que chama de lentidão do sistema sem apontar razões e ainda afirma que o problema “não tem qualquer relação com a compra de licenças para suportar o reconhecimento facial dos filiados”.
Esse posicionamento enfureceu tucanos. Em resposta à fundação, o PSDB divulgou nota também em que afirma categoricamente que “cresce o alerta de que o PSDB pode ter sido vítima de um ataque de hackers. Independente de providências a serem tomadas pelo partido, cabe especialmente à Fundação, como provedora da solução contratada (aplicativo, sistema de votação, infraestrutura e operação), realizar as devidas diligências para esclarecer o ocorrido”.
Fonte: Polêmica Paraíba com CNN
Créditos: Polêmica Paraíba