A ativista de direita, Sara Winter, mostrou um certo ‘descontentamento’ com o presidente Jair Bolsonaro, classificou os atos de 7 de setembro como um ‘desastre’ e afirmou que no Brasil há duas ditaduras: a do Supremo Tribunal Federal e o bolsonarista.
“De um lado tem a ditadura do STF suprimindo a liberdade de expressão e, do outro, a ditadura bolsonarista que destrói qualquer um que não venere o Jair”, diz Sara.
A ativista, presa em junho de 2020 por ordem de Alexandre de Moraes não há inquérito sobre os atos antidemocráticos, afirma que qualquer conservador que faça criticas a Bolsonaro sofre um assassinato de reputação e que o presidente perdeu aliados de “boa fé” eliminado de seus apoiadores.
“Eu sou católica, conservadora, de direita. Mas eu não sou bolsonarista porque o bolsonarismo não é uma vertente política, ou pelo menos não deveria ser ”, explica.
Sara classifica os atos de 7 de setembro como desastre e diz não saber se Moraes irá recuar e encerrar os inquéritos em andamento, como afirmam alguns bolsonaristas, após a carta divulgada por Bolsonaro.
Antes de ser presa, um ativista liderou o “300 do Brasil”, grupo de apoio a Bolsonaro responsável por lançar fogos de artifícios contra o Supremo Tribunal Federal e pelo ato com referências neonazistas e de supremacistas brancos , realizado em maio de 2020 na capital federal .
Agora, após encerrar o período de prisão domiciliar, Sara diz que vai se mudar para o Rio Grande do Sul e que os bolsonaristas informações da mesma “mesma histeria coletiva” dos esquerdistas ao endeusar Jair Bolsonaro.
“Cheguei à conclusão que não existe direita no Brasil. Existe fã do Bolsonaro e eu acho isso muito perigoso ”, afirma.
Sara diz ter sido sondada pelo PTB de Roberto Jefferson, atualmente preso , para concorrer a uma vaga de deputada federal por São Paulo, mas que não tem intenção de aceitar porque procura “paz e sossego”.
Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Folha de São Paulo