O delegado Fernando Segóvia passou a ocupar o cargo mais alto que um integrante da Polícia Federal (PF) pode alcançar na carreira, o de diretor-geral, mas foi a mulher dele quem mais comemorou a posse.
Tatiana Kalil organizou um almoço no restaurante Oliver, no clube de golfe de Brasília, para receber amigos e familiares do casal após o evento no Ministério da Justiça. Com um vestido branco e tatuagens à mostra — uma delas, no braço esquerdo, reproduz o mapa da África, continente onde morou com Segóvia até março —, ela recebeu os 200 convidados ao lado do novo chefe da PF.
— Estou me sentindo uma noiva, só falta o buquê para jogar — disse.
O almoço, com direito a brindes de champanhe e show de uma dupla musical escolhida por ela, teve a presença de toda a cúpula da PF e foi organizado “da noite para o dia”, segundo a anfitriã. A preparação de Tatiana para a cerimônia também lembrou um dia de noiva. Ela começou a se arrumar às 5h30m para a posse, que começou às 10h30m, e fez até com que o marido usasse um pó para tirar o brilho da pele e sair bem nas fotos.
De volta ao Brasil depois de morar por um ano e meio com Segóvia na África do Sul, onde ele foi adido, Tatiana busca um bar onde possa exercer seu hobby: ser DJ. E pensa em fazer “uma noite africana em um bar em Brasília para reunir os amigos”.
— Gosto de tocar música árabe, brasileira e africana também — contou ela, que começou a discotecar em 2009, quando morou em Roma para fazer um mestrado.
Antes, foi tradutora do DEM, que ainda se chamava PFL, e trabalhou nas embaixadas da Jordânia e da Suécia.
Esposa de Segóvia desde 2014, contou que estava assistindo a vídeos do Netflix quando soube da nomeação do marido por uma amiga.
— Foi só à noite que falamos sobre a nomeação — explicou.
Fonte: O Globo
Créditos: O Globo