O presidente do Tribunal de Justiça da Paraíba, Márcio Murilo da Cunha Ramos, disse na tarde dessa terça-feira, 05, que acredita no projeto de leis anticorrupção e anticrime apresentado pelo ministro da Justiça, Sérgio Moro.
Em entrevista a Rádio Tabajara, ele disse que ficou empolgado com o projeto, “lógico que tem que investir na polícia, tem que investir em DNA, em investigação, tem que combater a corrupção no judiciário, na polícia e no Ministério Público, tem que deixar os presídios com condição de reabilitação para ressocializar as pessoas, mas isto é elementar”, destacou.
“Fora isso, também temos o campo da legalidade, e esse projeto pé muito bom, pode ter uns ajuste porque ninguém é dono da verdade, mas no contexto geral, só de saber que no caso de crime hediondo em que há morte, o preso teria que cumprir agora 3/5 da pena em regime fechado já baixaria os índices de criminalidade”, explicou.
Ele pontuou que o cumprimento da pena pode ajudar as pessoas a pensarem duas vezes antes de cometerem um crime, “temos que evoluir”, disse.
O desembargador falou sobre o alto número de processos tramitando na justiça estadual. Segundo ele, há 800 mil processos, que devem ser analisado por 265 juízes. “A cada ano são 210 mil novos processos para os juízes e desembargadores, é uma sensação de enxugar gelo, agora temos chance de reduzir essa morosidade com a informática”, afirmou.
O presidente do TJ finalizou falando sobre os privilégios do Poder Judiciário e afirmou que é um cumpridor das leis, deixando claro que se houver mudanças nas leis, ele não será contra.
Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba