A paraibana Luíza Erundina (PSOL-SP) disse no início da tarde deste sábado, 16, que está convencida que o problema do sistema político nacional “é muito grave e tem causado uma crise política alarmante”.
Em seu discurso, no plenário da Câmara Federal, Erundina disse que o Poder Legislativo tem sido omisso sobre a reforma política e destacou “que isso não passa de retórica, não passa de tentativas frustadas e anúncios vazios ao início de cada legislatura”
Erundina afirma ainda que denunciou os problemas nacionais há mais de um ano e pontuou que nada foi feito para amenizar a situação, mas destacou que o cuidado com a democracia deve ser prioridade.
Tanto a deputada, quando os parlamentares do PSOL que a antecederam, fizeram graves críticas ao presidente da Câmara dos Deputados. “O presidente Eduardo Cunha deixou a presidência da mesa quando os deputados do PSOL ocuparam a tribuna para fazer as consideração”, reclamou.
Sobre o impeachment, ela disse que “o impedimento de um presidente tem que ser avaliado com muito critério sob os risco de violarmos o direito de defesa, para piorar tudo, o propcesso é deflagrado no momento de Eduardo Cunha responde a ação penal no Supremo Tribunal federal, que não demonstra vontade de dar andamento a este processo, tem um processo de impedimento presidido por um deputado réu enjovalha a nossa magem para o mundo, todos os sinais, indicam tratar-se de um esquema para tomar o poder de qualquer forma, sem provas e sem crime”.
Luíza Erindina continuou dizendo que “até o vice-presidente, Michel Temer, desrespeitou a presidente Dilma, de forma muito grave, ao se pronunciar como presidente, em um momento que nem votamos o processo nesta casa, que fique claro que não se trata de defender o partido ou o governo que aí está, e algo maior, temos que salvar a democracia e o estado democratico de direito, precisamos pensar no tipo de legado deixaremos aos que vierem depois de nós, eu voto não ao impeachment e faço isso ao lado dos meus colegas do PSOL”.
Créditos: Polêmica Paraíba