Em 2024, as eleições municipais contam com diversas candidaturas, dentre elas, pessoas que questionaram o resultado das eleições de 2022. Como consequência, os atos golpistas do 8 de janeiro aconteceram. Porém, apesar disso, alguns nomes envolvidos durante a ação tentam vaga na Câmara dos vereadores.
Na Região Metropolitana de João Pessoa, ao menos uma pessoa presa após ataque a capital federal, oficializou sua candidatura para vereador. O blogueiro de política, Marinaldo Adriano Lima, após ser preso em Brasília, se apresentou como candidato a vereador de João Pessoa pelo Democracia Cristã (DC).
Na ocasião, ele respondeu em liberdade provisória em março do ano passado, através de decisão firmada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal(STF).
Por meio de suas redes sociais, Adriano chegou a publicar mensagens relacionadas às supostas fraudes eleitorais. Em suas postagens, pedia também, por intervenção militar, além de incentivar manifestações na capital paraibana.
Alvos de lesa pátria
Lucas Lima, alvo de busca e apreensão por conta da Operação Lesa Pátria, registrou sua candidatura a vereador na cidade de Cabedelo pelo PL. Anteriormente, foi alvo de cumprimento de mandado judicial quando ainda morava na residência universitária da UFPB.
Além dele, o militante Alisson Novais, um dos integrantes da direita conservadora na Paraíba, e que foi ativo dos atos em frente ao Agrupamento de Engenharia de João Pessoa, também oficializou sua candidatura como vereador pelo PL.
Por outro lado, ele é irmão gêmeo de Anderson Novais, preso no último mês de março, quando descumpriu medidas cautelares determinadas por Alexandre de Moraes.