A ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, confirmou nesta terça-feira (28), a destinação de mais de 3 mil cestas básicas para a população indígena da Paraíba. Ela conversou com a reportagem do Arapuan Verdade, da rádio Arapuan FM, sobre os efeitos da crise provocada pelo novo coronavírus na economia do país.
Segundo Damares Alves, a pasta que ela representa está atenta às consequências sociais da crise. A ministra informou que, dentre as medidas adotadas para amenizar os efeitos da pandemia, o ministério destinou milhares de cestas básicas aos estados. Além das 3 mil cestas destinadas aos índios na Paraíba, o estado deverá ser beneficiado com mais alimentos para outros povos tradicionais.
“Estamos nos referindo aos povos ciganos, na Paraíba tem uma comunidade muito grande, especialmente na região de Sousa. Nós estamos falando de povos quilombolas. Na Paraíba nós temos quilombos. Na Paraíba nós temos povos indígenas, mas também as marisqueiras, as quebradeiras de coco, as catadoras de açaí, os ribeirinhos”, disse.
Em todo o Brasil, o Governo Federal anunciou a doação de 323 mil cestas básicas para povos indígenas e quilombolas por meio do Plano de Contingência para Pessoas Vulneráveis. Além desta medida, até junho deste ano, segundo o Governo, serão gastos R$ 4,7 bilhões na proteção e cuidados de povos e comunidades tradicionais no período de crise.
Ainda durante a entrevista, Damares Alves se posicionou contra violações de ‘direitos fundamentais’ e ‘exageros’ em medidas restritivas no combate à pandemia, mas defendeu o isolamento social. “Nesse momento, a gente precisa entender que o isolamento ele é necessário, mas buscando os vulneráveis. A economia também precisa ser considerada. Dá para se trabalhar as duas coisas juntas. Combate à pandemia, economia e garantia de direitos. Tudo sendo conduzido com bom senso”, disse.
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Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba