Por meio de nota distribuída à imprensa na noite desta segunda-feira (12), a ex-secretária de administração do Estado, Livânia Farias, pronunciou-se sobre o pedido do ex-governador Ricardo Coutinho para anulação a delação premiada dela no âmbito da Operação Calvário.
No documento, ela acusou seu ex-advogado, Sheyner Asfora, de entregar ao governador João Azevêdo, na presença do ex- governador Ricardo Coutinho, ainda aliados, um diário com informações pessoais que, de acordo com ela, foram usadas indevidamente.
Ao Ministério Público, a defesa de Ricardo Coutinho usou como um dos argumentos para anular a delação, o fato de que Livânia não estaria em boas condições psicológicas para fechar o acordo.
Em nota enviada à imprensa ontem, Farias informou que o diário íntimo foi apreendido e em seguida devolvido pelo Ministério Público, por ser tratar de um diário. Segundo ela, o advogado que a representava, Sheyner Asfora, em vez de entregar o pertence a uma pessoa de confiança dela, levou o objeto, na noite daquele mesmo dia, à Granja Santana, onde estavam o governador João Azevêdo e o ex-Ricardo Coutinho.
Ao Polêmica Paraíba, o advogado Sheyner Asfora negou a informação.
“A declaração da Srª Livânia Farias não condiz com o que aconteceu. Recordo-me que no dia que a Srª Livânia Farias foi detida o seu diário foi apreendido pelo Ministério Público e, em seguida, liberado por se tratar de algo pessoal. Ela então me pediu para entregar a uma pessoa que ela dizia se tratar da sua confiança pessoal. O que assim fiz! Não sendo verdade, portanto, a afirmação que ela faz que entreguei o diário ao governador João Azevedo”, disse.
Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba