Em entrevista ao Sistema Arapuan de Comunicação, o empresário João Paulino de Assis contou como aconteceu a investida de Berg Lima e o desenrolar de todo o caso que culminou no afastamento e prisão do prefeito de Bayeux.
O empresário contou que havia ficado pendente R$ 77 mil da gestão de Expedito Pereira, anterior a de Berg. “Ficou R$ 77 mil pendentes, com dívida reconhecida da gestão de Expedito Pereira. Berg lima disse que não se responsabilizaria com despesas de gestões anteriores.”
João Paulino procurou Berg Lima para que fosse efetuado o pagamento do valor pendente, no entanto, o prefeito afastado se negou a fazer o pagamento.
“Procurei o prefeito para receber o dinheiro pendente. Porém ele disse que não tinha como fazer o pagamento”.
No dia 25 de abril liberou o pagamento de R$ 15 mil, referente a uma parte da dívida, porém, em contrapartida o empresário deveria repassar ao político a quantia de R$ 5 mil.
“Depois de fazer o repasse do valor exigido, conversei com alguns colegas empresários e eles me aconselharam a procurar a polícia, pois isso viraria uma bola de neve. No início de maio fiz a denúncia”.
De cada parcela recebida referente a dívida, o empresário deveria repassar um valor exigido pelo prefeito.
“O prefeito liberou R$ 15 mil referente ao valor pendente, porém o prefeito disse que eu deveria repassar ao político a quantia de R$ 5 mil.”, disse João Paulino.
Foi realizado o pagamento total da dívida, mas, segundo João Paulino, ele precisou repassar ao prefeito, a quantia total de R$ 11,5 mil.
Apesar da polêmica gerada entorno deste caso, o empresário João Paulino afirmou que nunca sofreu nenhum tipo de ameaça, “no entanto, fica por parte dos partidários de Berg lima, uma cara de repulsa”.
O empresário, que é fornecedor da prefeitura desde julho de 2016, também expressou sua decepção com o gestor municipal. “Votei em Berg Lima. Tinha uma expectativa muita grande de melhorias para Bayeux, mas depois do que aconteceu, fiquei chocado”.
Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Redação