Assédio Eleitoral

Empresário bolsonarista humilha venezuelano para forçar funcionários a votar em Bolsonaro: VEJA O VÍDEO

Mais um caso de assédio eleitoral e humilhação é registrado na cidade pólo do Triângulo Mineiro. O empresário Luiz Eugênio Venturim gravou um vídeo, onde afirma ter encontrado uma família venezuelana pedindo ajuda em um semáforo nas proximidades da Avenida Nicomedes Alves dos Santos.

Mais um caso de assédio eleitoral e humilhação é registrado na cidade pólo do Triângulo Mineiro. O empresário Luiz Eugênio Venturim gravou um vídeo, onde afirma ter encontrado uma família venezuelana pedindo ajuda em um semáforo nas proximidades da Avenida Nicomedes Alves dos Santos.

O apoiador de Jair Bolsonaro (PL) leva o venezuelano refugiado, conhecido como Nazaré, até a empresa dele com o objetivo de mostrar aos funcionários qual seria, em sua ótica bolsonarista, o futuro deles caso o candidato à presidência Luiz Inácio Lula da Silva (PT) seja eleito.

O homem faz questão de ressaltar, mais de uma vez, que está pagando o dia do venezuelano, como se estivesse praticando caridade.

“Tava saindo de casa, aí encontrei ele e a família dele pedindo no sinaleiro. Aí comecei a conversar com ele e convidei ele pra vir pra empresa porque, infelizmente, temos alguns colaboradores que ainda votam no Lula. E eu vim conversando com ele sobre esse assunto e ele disse que o Maduro lá acabou com o país”, disse o homem.

Já na porta da empresa, de forma ensaiada, um terceiro homem registra o momento que o empresário chega com o venezuelano. “Oi luizinho, beleza, bom dia nego véi, como é você tá?! o que você tá arrumando aí?”, pergunta o homem que grava a cena.

O empresário, que mal consegue pronunciar a palavra venezuelano no trecho do vídeo, explica sua ação de coação. O vídeo é cortado e é reiniciado dentro da empresa.

O Ministério Público do Trabalho (MPT) investiga o caso. “Essa denúncia foi protocolada e nós recebemos o vídeo da situação. O caso já está sendo investigado para que providências sejam tomadas”, disse o procurador Paulo Veloso.

Fonte: Tudo em Dia
Créditos: Polêmica Paraíba