O deputado federal Wilson Filho (PTB) encaminhou nota, nesta segunda-feira (27), sobre a denúncia encaminhada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) ao Supremo Tribunal Federal (STF) sobre suposto envolvimentos de 26 pessoas na Operação Registro Espúrio.
O parlamentar negou qualquer tipo de participação nesse suposto esquema para concessão de registros sindicais no Ministério do Trabalho e disse que se encontra à disposição da justiça. Ele afirmou que todas as ações que realizou como líder do seu partido foram dentro da legalidade.
A denúncia, feita pela procuradora-geral da República, Raquel Dodge, será analisada pelo ministro Edson Fachin, relator da investigação, e será julgada pela Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal. A data do julgamento ainda não foi marcada.
Confira a nota de Wilson Filho na íntegra:
Nota
O deputado federal Wilson Filho negou que tenha participação em com qualquer suposto esquema para concessão de registros sindicais no Ministério do Trabalho. Nesta segunda-feira (27), a Procuradoria-Geral da República (PGR) ofereceu denúncia sobre suposto envolvimentos de 26 pessoas na Operação Registro Espúrio. O parlamentar está entre os denunciados.
Wilson reafirmou que não tem nenhum tipo de indicação política para cargos na secretaria de Registro Sindical, no referido Ministério e que está tranquilo quando a apuração dos fatos.
O parlamentar lembrou que ocupou a liderança do PTB na Câmara, no período de licença do titular, o deputado Jovair Arantes. Nesse período, como função típica da liderança, encaminhou demandas dos deputados para os Ministérios. Ele ressalta que nada que se caracterize como atividade irregular ou ilícita. Tudo previsto no regimento da Casa e dentro das atribuições do cargo que ocupava temporariamente.
Por fim, Wilson destacou que apoiou as investigações, não se furtando de prestar qualquer informação. Ele frisou ainda que tem plena confiança na Justiça no que se refere a condução desse caso e que, ao final, sua inocência será comprovada, com a punição dos verdadeiros culpados.
Fonte: Parlamento PB
Créditos: Parlamento PB