Em meio à pandemia do coronavírus, na qual mais de 60 mil pessoas já foram infectadas pela doença no Estado e, tragicamente, 1.446 paraibanos morreram, Uiraúna corre o risco de ficar sem um hospital municipal por morosidade e politicagem da Câmara de Vereadores, sob a presidência atualmente de Antônio Magalhães, que faz oposição ao atual prefeito, Segundo Santiago (PTB).
“A nossa ideia é fazer uma pequena reforma e ampliar o prédio já existente e de propriedade do município de Uiraúna, onde hoje funciona a secretaria de saúde para a instalação do hospital, ao mesmo tempo em que transformaremos a antiga garagem do município também de propriedade da prefeitura, na nova sede da pasta. É importante frisar que o equipamento não é para servir grupo político a ou b, mas sim a população em geral, sem distinção. Nossa cidade não pode se dar ao luxo de perder a oportunidade de ter um equipamento importante como este, sobretudo no tempo que vivemos, por conta de picuinhas políticas”, comentou Segundo.
Para tal, o gestor enviou à Casa um Projeto de Lei de Crédito Especial para poder executar as despesas inerentes as duas obras, a Secretaria possui uma estrutura física que já apresenta capacidade para criar 22 leitos, bloco cirúrgico e demais ambientes para um hospital de pequeno porte. Desta forma atender evitar que os moradores de Uiraúna, a todo instante tenham que se deslocar para hospitais de cidades como Sousa e Cajazeiras.
Na semana passada, durante a primeira sessão na qual o projeto poderia ser aprovado, o presidente não colocou o projeto em pauta, pleito urgente da população de Uiraúna, para votação. Na sessão de ontem, no entanto, a sessão foi cancelada sem nenhuma justificativa. O movimento do presidente da Câmara e de vereadores de oposição têm causado revolta e indignação da população uiraunense.
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