Em entrevista ao portal Congresso em Foco, na última semana, o senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB) disse que, a preço de hoje, não é candidato a governador para as eleições do ano que vem. Veneziano também falou sobre as reformas tributária e administrativa e eleições presidenciais.
A entrevista, que foi ao ar nesta terça-feira (7), foi realizada na quinta-feira (2). Ao ser perguntado se pretende ser candidato a governador no próximo ano, Vené disse que não, mas que fatos políticos são circunstanciais e imprevisíveis, deixando em aberto a possibilidade.
“Não. Até o presente momento, não me passou pela cabeça isso que você está me lembrando. Agora, aí vai o advérbio, você não pode desconhecer que fatos políticos e circunstanciais eles são, também, se não muitas das vezes, mas em algumas consideráveis vezes, insólitos, né? Imprevisíveis”, respondeu.
Em uma segunda pergunta feita pelo jornalista Edson Sardinha, acerca das eleições estaduais, Veneziano disse que as estratégias do MDB paraibano devem seguir as estratégias nacionais da sigla, que lançará a também senadora Simone Tebet como pré-candidata à presidência.
Perguntado sobre quem é, no momento, o candidato do MDB na Paraíba, Veneziano respondeu que “No MDB lá nós não apresentamos, eu estou respondendo pela presidência. Não há esse propósito, mas eu não posso desconhecer e disse isso já publicamente, inclusive na semana passada, que as decisões políticas estaduais, regionais, elas não são tomadas isoladamente. Elas são tomadas com a autônoma garantia dos interesses estaduais, mas sem perder de vista estratégias de nível nacional da legenda”.
“A preço de hoje, eu não trabalho com essa possibilidade de ser candidato ao governo”, finalizou o paraibano.
Veneziano ainda falou sobre temas como as reformas tributária e administrativa e as eleições presidenciais de 2022. Sobre a reforma tributária, o vice-presidente do Senado acredita que o governo federal trava a reforma e impede que o país avance na reformulação do sistema tributária. Para ele, o Planalto não demonstra interesse nessas mudanças.
Já sobre as eleições presidenciais, Veneziano disse que mesmo com todos os erros do presidente Jair Bolsonaro (PL), como a condução da pandemia, meio ambiente, ataques à imprensa, ele não pode ser desconsiderado na corrida presidencial.
Já sobre a terceira via, Veneziano acredita que dificilmente ocorrerá uma união entre os pré-candidatos que hoje se colocam dentro desse grupo: “Os que se apresentam como uma terceira opção, eles não entendem, ou pelo menos até esse exato instante, não veem no outro as condições melhores de representar essa terceira. Você convencer Ciro Gomes a entender que Moro é a melhor opção. Ou tentar fazer com que Moro apoie Doria, e assim por diante”, exemplificou.
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Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba