A ex-presidente Dilma Rousseff disse nesta quinta-feira (30), em ato de filiação de Ricardo Coutinho ao Partido dos Trabalhadores (PT), que o ex-governador e a ex-prefeita de Conde, Márcia Lucena – investigados no âmbito da Operação Calvário -, foram alvos de um suposto ‘massacre político e jurídico’.
Em mensagem gravada em vídeo, a ex-presidente, que sofreu impeachment em 2016, disse que “celebra” as filiações de Ricardo Coutinho e Márcia Lucena, e voltou a dizer que sofreu um golpe ao ser afastada da Presidência da República.
“Faço uma saudação especial a Marcia Lucena, esta brava guerreira, que assim como Ricardo Coutinho foi vítima de uma enorme injustiça, e de um massacre político, jurídico e midiático, forjados para interditá-los. Mas não conseguiram, e não conseguirão destruir suas longas histórias de identidade com o povo paraibano”, opinou.
Rousseff ainda agradeceu a solidariedade de Coutinho por causa da atuação dele contra o impeachment, e avaliou que Ricardo será eleito senador em 2022. “Você não está entrando no PT, você está voltando ao partido que honrou e ajudou a construir, e como vocês dizem como muita propriedade, ninguém se perde na vida. Ao voltar, vocês também não se perderam, e ao longo dos últimos anos, você sempre esteve ao nosso lado, o que foi decisivo”, disse.
O ato conta com a participação da presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, do ex-prefeito de São Paulo e candidato à presidência da República em 2018, Fernando Haddad, além de lideranças políticas nacionais e regionais do PT. Também se filiam as deputadas Estela Bezerra, Cida Ramos e o deputado Jeová Campos.
Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba