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Eliza Virgínia pode deixar PSDB para assumir comando do Patriota na PB

No momento, o partido está sem presidente estadual. Adilson Barroso disse que, em no máximo dez dias, pretende colocar alguém, de forma passageira.

Eliza Virgínia pode deixar PSDB para assumir comando do Patriota na PB

Após a desistência de Julian Lemos assumir o comando do PEN-Patriota na Paraíba acompanhando o deputado federal Jair Bolsonaro que também não completou sua ida para a legenda, quem deve assumir o comando do partido de direita na Paraíba é a deputada Eliza Virgínia (PSDB). A informação é do presidente nacional do Patriota, Adilson Barroso, com exclusividade ao Portal ClickPB.

Ele disse que está “finalizando uma conversa com a deputada Eliza”, que na sua ótica é quem melhor representa a direita da Paraíba e que defende aquilo que o Patriota defende. Mas ela só poderia ingressar no partido em março.

“Então pode ser que a deputada Eliza e o grupo dela venha a ser a nossa presidenta do Patriota aí [na Paraíba], provavelmente em março”, disse Adilson Barroso.

Ele também mencionou as conversas com o vereador Lucas de Brito para se filiar ao partido. Segundo o presidente nacional, ainda não conhece Lucas, mas tomou conhecimento de que ele é bom articulador. “Eu até falei com a deputada para ver se dá para compor com ele, porque, política, quando a pessoa não compõe, geralmente não prospera, política é a arte da composição”, explicou.

Adilson Barroso destacou que um dos fatores que fortaleceram o nome de Eliza para assumir o comando estadual do Patriota é a pretensão dela disputar a deputada federal. “Eu preciso no comando do partido alguém forte, que tenha mandato de vereador ou vereadora na Capital ou deputada estadual e venha como candidata ou candidato a deputado federal”, disse, explicando que, estando na presidência do partido, costuma-se dobrar os votos e ganhar a eleição.

Ele também admitiu a possibilidade de Eliza assumir o diretório estadual e Lucas, a presidência municipal em João Pessoa, pois quem nomeia diretório em município acima de 200 mil eleitores é o presidente nacional. “Apesar que eu posso dar autoridade também para o presidente estadual, mas se ele sentar com ela com certeza o partido viraria um gigante aí, porque os dois têm talento”, disse o presidente.

No momento, o partido está sem presidente estadual. Adilson Barroso disse que, em no máximo dez dias, pretende colocar alguém, de forma passageira.

Pré-candidatos às eleições deste ano, os deputados estaduais Branco Mendes e Edmilson Soares deixaram o PEN, depois que o comando mudou, por não terem segurança de poderem disputar vaga na Assembleia Legislativa pela legenda.

Juraci Mendes, ex-presidente estadual do PEN, disse que “o partido aqui está entregue às baratas”.

Fonte: ClickPB
Créditos: Redação ClickPB