Investigação

Denúncia do vereador João Sufoco teria desencadeado operação do Gaeco em Alhandra

Foto: reprodução
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Denúncias do vereador de Alhandra João Sufoco (União) teriam desencadeado a operação deflagrada nesta quarta-feira (26) pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) na cidade.

Nos últimos meses o parlamentar vinha denunciando supostas fraudes em licitações e desvios de recursos públicos na Prefeitura de Alhandra, formalizando suas denúncias junto ao Ministério Púbico da Paraíba (MPPB). Ele inclusive chegou a sofrer perseguição política na cidade por isso.

Uma de suas denúncias foi o suposto aumento no número de veículos locados pela prefeitura, que segundo o vereador passou de 48 para 696 em um ano, o que poderia configurar desvio de verba pública.

“Na dispensa de licitação que eles fraudaram, pagaram mensalmente R$ 148 mil. Isso durou seis meses. Depois, fizeram um pregão presencial fraudado, aumentando de 48 para 248 veículos, e posteriormente para 696. O Gaeco e a Polícia Civil estão investigando esse desvio de verba pública que, acredito, chega a mais de cinco milhões de reais”, declarou o vereador à época.

A operação, denominada como “Operação Rastreio”, mobilizou um total de 99 agentes, incluindo 3 promotores de justiça, 33 membros do Gaeco, 60 policiais civis e auditores do Tribunal de Contas do Estado.

Foram cumpridos 17 mandados de busca e apreensão que também teve como alvos os municípios de Riachão do Poço e Salgado de São Félix. Em Alhandra, as buscas ocorreram na residência do prefeito Marcelo Rodrigues.