SAÚDE

Efraim Filho quer SUS realizando mais vasectomias

Atualmente, a lei prevê que os homens podem ser submetidos à vasectomia quando têm a partir de 25 anos ou dois filhos

efraim filhoO deputado federal paraibano Efraim Filho (Democratas) informou que estará solicitando ao Ministério da Saúde ações que divulguem e incentivem a realização de mais vasectomias pelo Sistema Único de Saúde.

Para Efraim Filho a vasectomia deve ser encarada como prioridade para a saúde pública.

A decisão de facilitar o acesso à vasectomia na rede pública deve ser prioritária para a política de planejamento familiar. “É o método anticoncepcional com o melhor custo-benefício. A pílula tem o risco de ser esquecida. E a ligadura de trompas tem maior complexidade, com maiores custo e risco”, afirmou o deputado.

“A vasectomia é o melhor método para planejamento familiar para o indivíduo e para o SUS, porque tem um custo fixo. Melhor do que o governo distribuir pílulas todo mês, a mulher não tomar direito ou preservativo que não chega”. Outra vantagem, segundo Efraim Filho, é a baixa complexidade da técnica.

O procedimento é ambulatorial, com anestesia local, e o paciente pode voltar ao trabalho no dia seguinte. “Ao contrário do que pensa a cultura popular, em artigo publicado verificou-se que indivíduos submetidos à vasectomia tiveram a libido e o desejo sexual aumentados. Vasectomia não causa nenhum tipo de disfunção sexual, erétil ou altera o prazer do ato sexual”, afirma.

Atualmente, a lei prevê que os homens podem ser submetidos à vasectomia quando têm a partir de 25 anos ou dois filhos.

Segundo o deputado, os homens que optarem pela vasectomia terão mais facilidade. Atualmente, a vasectomia é oferecida em hospitais públicos, com internação e fila de espera. Quando o programa for implementado, o interessado poderá agendar uma consulta no ambulatório, onde será feita a cirurgia, que não dura mais do que 30 minutos.

O deputado também prevê venda de pílulas a cerca de R$ 0,40 e divulgação dos métodos anticoncepcionais nas escolas e nas TVs, portais e jornais.

Fonte: Assessoria