diminuir burocracia

Efraim Filho destaca importância de aprovação da PEC  sobre repasse das emendas parlamentares

Texto tira da União a possibilidade de remanejar recursos que eventualmente ficam retidos por falhas nos convênios ou restrições feitas pela Caixa

Efraim Filho destaca importância de aprovação da PEC  sobre repasse das emendas parlamentares
Deputado Federal Efraim Filho

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou, nessa terça-feira (10), a nova versão de uma Proposta de Emenda à Constituição(PEC) que permite o repasse de emendas parlamentares diretamente a estados e municípios.

A votação foi simbólica e o texto segue para o plenário. A proposta já havia sido aprovada no Senado em abril deste ano, mas, como foi alterada na Câmara, teve que retornar para a Casa de origem.

O deputado Efraim Filho (Democratas), coordenador da bancada federal da Paraíba destacou a importância da aprovação da PEC, como forma de diminuir a burocracia no repasse de recursos para estados e municípios e também proporcionar a redução de dos prazos entre destinação dos recursos, empenhos, licitação, ordem de serviço e conclusão da obra.

“Ou seja, simplifica o procedimento e gera benefícios entregues de forma mais rápida a população, evitando contingenciamento dos recursos destinados as emendas apresentadas pelos parlamentares e pelas bancadas ”, comentou o parlamentar.

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), havia demonstrado na semana passada sua preocupação com a demora na aprovação desta PEC. Ele observou que: “142 congressistas mudaram a indicação de suas emendas individuais, porque essa proposta de emenda Constitucional autoriza os parlamentares que desejarem a aplicar de forma especial as emendas individuais impositivas, para que elas cheguem às prefeituras e aos estados através do FPM [Fundo de Participação dos Municípios] e do FPE [Fundo de Participação dos Estados]”, disse Alcolumbre.

Sob o argumento de desburocratizar a liberação de ajuda às suas bases, o dinheiro de emendas individuais impositivas poderá chegar aos caixas de prefeituras e governos estaduais sem uma destinação específica e sem a fiscalização e o cumprimento de exigências feitas atualmente pela Caixa Econômica Federal e órgãos federais de controle.

O texto tira da União a possibilidade de remanejar recursos que eventualmente ficam retidos por falhas nos convênios ou restrições feitas pela Caixa.

Fonte: Portal Correio
Créditos: Portal Correio