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Efraim diz não ter mágoas de Azevêdo e revela que condição de votar em Lula motivou sua saída do grupo - VEJA VÍDEO

 

 

 

Em entrevista ao Arapuan Verdade, da Rádio Arapuan, nesta segunda-feira (25), o deputado federal e pré-candidato a senador Efraim Filho (União) disse que não sente mágoas do governador João Azevêdo (PSB) por não o ter escolhido para ser pré-candidato ao Senado em sua chapa e afirmou que a condição de votar no ex-presidente Lula (PT) foi determinante para sair do grupo.

Efraim, que anuncia ter 127 prefeitos apoiando sua pré-candidatura, diz estar construindo diálogos para levá-los também para o lado de Pedro Cunha Lima (PSDB), pré-candidato a governador. Do lado oposto, ele afirmou que nenhum prefeito abandonou o seu projeto após ter anunciado adesão à chapa de Pedro.

Perguntado acerca da declaração do deputado estadual Ricardo Barbosa (PSB) de que Efraim estava prestes a ser indicado como pré-candidato na chapa de João Azevêdo (PSB), dada também ao Arapuan Verdade na última sexta-feira (22), o parlamentar confirmou que foi procurado por Barbosa para falar sobre uma possibilidade de ser pré-candidato a vice-governador na chapa de Azevêdo.

“Essa é uma conversa interna. Ricardo conversou comigo no domingo para vice, e iria conversar comigo na segunda para o Senado, mas quando ia ligar para mim já viu o anúncio [de união com Pedro] estampado nos jornais. Essa é a lógica. Se teve ou não teve, é uma relação de Ricardo Barbosa com o núcleo do governador”, afirmou.

“Se o governador já disse o que disse hoje, não cabe a mim especular sobre isso”, emendou Efraim, se referindo à declaração do governador João, que negou qualquer construção de chapa em relação ao deputado federal.

Ainda, Efraim disse que não guarda mágoas de Azevêdo após ter saído de seu grupo político e ter aderido ao tucano no projeto deste ano.

“Trabalhei muito e saí sem nenhum rancor. Se tem algo que eu tenho dito, apesar de ser provocado todas as vezes, é que não guardo nenhuma mágoa e nenhum rancor da decisão do governador João Azevêdo [de não escolhê-lo para a chapa majoritária]”, falou Efraim.

O motivo de sua saída, segundo o próprio, foi a determinação de João Azevêdo em querer em sua chapa apenas quem votasse no ex-presidente Lula nas eleições presidenciais. Efraim revelou que conversou com João a respeito e alertou que o governador perderia muitos aliados por conta dessa decisão.

“Eu tenho o meu partido, que é o União Brasil, que tomará ainda essa decisão, e eu não poderia assumir esse compromisso com ele. Pertenço ao campo da centro-direita e é com ela que vou caminhar nessas eleições”, justificou.

Ao longo da entrevista, Efraim reafirmou que integra a base do governo do presidente Jair Bolsonaro (PL) e reconheceu o envio de verbas e recursos para o Estado por parte do governo.

Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba