Com 13 anos, a pequena Rayssa Leal, medalhista de prata em Tóquio-2020 no skate street se tornou a mais jovem brasileira a conquistar um pódio olímpico. Apesar do bom resultado, ela não tem idade para reivindicar o benefício Bolsa Atleta, elegível apenas para maiores de 14 anos.
Os membros da delegação brasileira poderiam pleitear o programa Bolsa Pódio, do qual Rayssa também não pôde ser beneficiada, pelo mesmo motivo. No entanto, um projeto protocolado na Câmara dos Deputados nesta segunda-feira (9) pretende remover a idade mínima para obtenção do benefício.
A proposta é do deputado federal Chico d’Ângelo (PDT-RJ). Na prova de Rayssa Leal, o ouro ficou com outra menina de 13 anos: a japonesa Momiji Nishiya, em um pódio concluído com a também japonesa Funa Nakayama, de 16 anos. Não há idade mínima para participação nos Jogos Olímpicos, e a inclusão do skate no programa da competição despertou debates. Cabe a cada federação estipular os parâmetros de participação de sua categoria.
Na justificativa do projeto, d’Ângelo destaca o padrão etário das atletas da modalidade street do skate, lembrou outra atleta de modalidade, a britânica Sky Brown de 13 anos, medalha de bronze na categoria park. E lembrou prodígios de outras modalidades, como a síria Hend Zaza, de 12 anos, que competiu no tênis de mesa.
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A chegada do skate ao programa olímpico estabeleceu uma série de debates sobre a exigência ou não de uma idade mínima para a participação nos Jogos Olímpicos. Em esportes onde há histórico de grandes cargas de treinamento, geralmente ela é estabelecida, como a ginástica, que hoje determina que seus atletas olímpicos precisam ter pelo menos 16 anos.
Em Tóquio-2020, o Brasil obteve seu melhor desempenho histórico em uma edição de Jogos Olímpicos, superando o resultado alcançado em casa, na Rio-2016. Foram 21 medalhas: sete de ouro, seis de prata e oito de bronze. O país encerrou a competição em 12º no quadro de medalhas.
Fonte: CNN Brasil
Créditos: CNN Brasil
