Alvo de uma onda de fake news promovida pela campanha de Jair Bolsonaro, sendo a mais notória a do inexistente ‘kit gay’, que ainda hoje tira votos do PT em segmentos menos informados, o candidato Fernando Haddad propôs um pacto de civilidade a seu adversário e foi não apenas agredido, como também alvo de novas mentiras. “O pau mandado de corrupto me propôs assinar ‘carta de compromisso contra mentiras na internet’. O mesmo que está inventando que vou aumentar imposto de renda pra pobre. É um canalha! Desde o início propomos isenção a quem ganha até R$ 5.000. O PT quer roubar até essa proposta”, disse Bolsonaro. Detalhe: a proposta de isentar quem ganha até R$ 5 mil é de Haddad – não de Bolsonaro – e o economista Paulo Guedes, de fato, propôs uma alíquota única de 20%, aumentando imposto dos pobres e reduzindo dos ricos.
O presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) foi ao Twitter nesta segunda-feira (8) afirmar que não irá assinar o compromisso contra as fake news proposto por Fernando Haddad (PT) e o chamou de “canalha”.
Falando em Curitiba, Haddad defendeu uma “uma carta de compromisso contra calúnia e difamação anônima nas redes sociais, sobretudo o WhatsApp”. A resposta de Bolsonaro veio pelo Twitter:
Apesar de Bolsonaro afirmar que o PT pretende “roubar” sua ideia de ter isenção no imposto de renda para quem recebe salário de até R$ 5 mil, a ideia não consta no plano de governo do presidenciável do PSL entregue ao Superior Tribunal Eleitoral (TSE).
Hoje, quem ganha um salário mensal de até R$ 1.903,98 é isento no imposto de renda. Depois, as faixas de pagamento variam entre 7,5% ao mês até 27,5%
Já no plano de governo do PT, a isenção para quem recebe salário de até 5 salários mínimos está prevista na página 5 do documento. Com o salário mínimo em R$ 954, cinco salários mínimos totalizam R$ 4.770.
Fonte: Brasil 247
Créditos: Brasil 247