A obsessão por armas domina a família Bolsonaro. O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), presidente da Comissão de Relações Exteriores da Câmara, defendeu nesta terça-feira (14) que o Brasil possua armas nucleares. Ele declarou que o país, dessa forma, seria levado “mais a sério” caso tivesse um “poder bélico maior”.
“É como o Trump fala: um grande governo começa com grandes Forças Armadas. Se tivéssemos os caças Gripen, o Prosub (Programa de Desenvolvimento de Submarinos) já finalizado, com os submarinos nucleares que têm autonomia muito maior dentro d’água; se tivéssemos um efetivo maior, um poder bélico maior, talvez fôssemos levados mais a sério pelo Maduro, ou temido quem sabe pela China e pela Rússia”, disse o filho do presidente, durante palestra para alunos da Escola Superior de Guerra, realizada na Câmara.
“É um tema muito complicado, mas eu acredito que pode um dia voltar ao debate aqui, quem sabe resgatando as falas do Enéas Carneiro. São bombas nucleares que garantem a paz ali no Paquistão. Como seria a relação do Paquistão com a Índia se só um dos dois tivesse bomba nuclear? Será que seria da mesma maneira do que hoje? Claro que não”, acrescentou.
“Fogo no mundo”
“Eu sou entusiasta dessa visão. Pouco me importa, vão falar que eu sou agressivo ou que eu quero tocar fogo no mundo. Mas de fato, por que o mundo inteiro respeita os Estados Unidos? É o único país que têm condições de abrir duas frentes militares, duas guerras em qualquer lugar do mundo”, foi mais além.
“O terrorista, o criminoso, o ditador sanguinário só respeitam uma coisa: a força”, completou.
Fonte: Revista Fórum
Créditos: Redação Revista Fórum