Ex-aliados

Doria evita avaliar união entre Alckmin e Lula, diz que cabe à opinião pública, mas avisa: "Serei combativo"

Doria avalia que se ex-governador confirmar união com Lula terá de explicar a mudança de lado para a opinião pública

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), afirmou que respeita a decisão tomada pelo ex-aliado, Geraldo Alckmin, de deixar o PSDB após 33 anos. Doria, que é pré-candidato ao Planalto, avalia que, se o ex-governador confirmar o movimento de se tornar candidato a vice-presidente numa chapa encabeçada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) terá de explicar a mudança de lado para a opinião pública.

“Não cabe a mim fazer análise se essa aliança é estranha ou não. Mas alguém que durante 33 anos combateu o PT e repentinamente se associa ao PT, a classificação são vocês que devem fazer e a opinião pública também”, disse Doria, em Brasília. O tucano lembrou que, como pré-candidato, estará em campo oposto ao de Lula e será combativo nessa disputa.

“Respeito se essa decisão for consolidada pelo ex-governador Alckmin, ficando ao lado do ex-presidente Lula. Mas eu serei combativo, não só em relação a Lula, mas, se estiver ao seu lado, também ao ex-governador. Serei educado, como sempre fui. Mas serei combativo em relação a essa opção. Eu quero acrescentar que serei adversário de Lula e, circunstancialmente, de Geraldo Alckmin. Se ambos fizerem uma chapa para disputar a Presidência da República, eu como candidato do PSDB estarei em outro campo. O campo contrário”, avaliou.

Fonte: Estadão Conteúdo
Créditos: Polêmica Paraíba