Diante da aproximação entre o ex-presidente Lula (PT) e o presidente do PSD, o ex-ministro Gilberto Kassab, 16 diretórios do partido resistem a uma aliança com o petista na eleição de 2022.
Dirigentes estaduais afirmam que o mais vantajoso seria uma postura neutra ou uma candidatura própria do partido. Atualmente, o PSD tem como pré-candidato ao Palácio do Planalto o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que dá sinais de que quer desistir da disputa. Outra opção seria o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), que resiste a deixar o ninho tucano.
Dentre os dirigentes partidários estaduais, há ainda uma parcela – a menor – que defende o apoio à reeleição de Jair Bolsonaro (PL).
O PSD tem nomes que divergem de Lula, como o governador do Paraná, Ratinho Jr., e o ex-governador Robinson Faria, pai do ministro bolsonarista Fábio Faria, que concorrerá a uma vaga na Câmara dos Deputados neste ano. Os dirigentes estaduais do PSD dizem ainda que o PT encontra forte rejeição em determinadas regiões do país, como sul e centro-oeste, e que uma aliança com petistas poderia dificultar a caminhada do PSD.
Fonte: O Globo
Créditos: Polêmica Paraíba