Foto: Sérgio Queiroz representa o Brasil na ONU
O secretário de Proteção Global do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, o paraibano Sérgio Queiroz, fez seu primeiro discurso na 40ª Conferência da ONU sobre Direitos Humanos, em Genebra. Utilizando-se do idioma inglês, o pastor lembrou das execuções da vereadora carioca Marielle Franco e da policial Juliane dos Santos Duarte.
Sérgio Queiroz enfatizou que o Brasil tem compromisso com a elucidação desses crimes e ressaltou que em 2018 o país investiu “quase US$ 4 milhões para o programa nacional de proteção dos defensores dos direitos humanos”.
No discurso, ele falou sobre o comprometimento do Brasil para elucidar os assassinatos. Lembrou o trabalho de Marielle na área de direitos humanos, bem como do combate ao crime feito por Juliane. “Em 2018, o governo brasileiro alocou quase US$ 4 milhões para o programa nacional de proteção dos defensores dos direitos humanos. Existem vários orçamentos justos desde sua criação. Hoje, o programa protege cerca de 420 pessoas, das quais aproximadamente 30% são mulheres”, disse.
Sérgio Queiroz também se comprometeu com o combate à tortura e à corrupção no Brasil. “Um projeto abrangente para combater o crime e a corrupção está atualmente no congresso brasileiro. Estamos comprometidos em combater a corrupção e a tortura em todos os momentos e em todos os níveis”, pontuou.
Confira a tradução do discurso:
“… forçados, para o seu relatório, violência política e crimes de ódio contra minorias ainda são um desafio. No ano passado, duas “correligionárias” brasileiras, mulheres de ascendência africana e membros da comunidade LGBTI, foram assassinadas. Essa é Marielle Franco, uma integrante da Câmara da cidade do Rio de Janeiro que lutou pelos direitos humanos, e Juliane dos Santos Duarte, uma policial comprometida que protegia os cidadãos da criminalidade, ambas foram vítimas de intolerância e merecem nossa atenção e respeito.
Desde o assassinato de Marielle Franco, autoridades brasileiras demonstraram seu maior compromisso em investigar este crime, com o objetivo de levar os responsáveis à Justiça. Em 2018, o governo brasileiro alocou quase US$ 4 milhões para o programa nacional de proteção dos defensores dos direitos humanos. Existem vários orçamentos justos desde a sua criação do programa. Hoje, ele protege cerca de 420 pessoas, das quais aproximadamente 30% são mulheres.
O Brasil também agradece ao Sr. Melzer por seu relatório, corrupção e tortura, ambas são formas de abuso que têm natureza sistêmica e exigem medidas estruturais para quem sejam erradicadas. Um projeto abrangente para combater o crime e a corrupção está atualmente no congresso brasileiro. Estamos comprometidos em combater a corrupção e a tortura em todos os momentos e em todos os níveis. Obrigado.”
Veja o vídeo:
Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba