A ex-presidenta Dilma Rousseff divulgou nesta terça-feira (05), por meio de sua assessoria, uma nota de repúdio após tomar conhecimento de que na ação da Polícia Federal, deflagrada nesta manhã para apurar repasse de R$ 40 milhões para políticos do MDB, foi solicitada sua prisão, dentre outros políticos. A PF é controlada pelo ministro Sérgio Moro e a prisão só não ocorreu porque o ministro do Supremo, Edson Fachin, não autorizou.
Veja abaixo a íntegra da nota:
É estarrecedora a notícia de que a Polícia Federal pediu a prisão da ex-presidenta Dilma Rousseff num processo no qual ela não é investigada e nunca foi chamada a prestar qualquer esclarecimento.
A ex-presidenta sempre colaborou com investigações e jamais se negou a prestar testemunho perante a Justiça Federal, nos casos em que foi instada a se manifestar.
Hoje, 5 de novembro, ela foi convidada a prestar esclarecimentos à Justiça, recebendo a notificação das mãos civilizadas e educadas de um delegado federal. No final da tarde, soube pela imprensa do pedido de prisão.
O pedido de prisão é um absurdo diante do fato de não ser ela mesma investigada no inquérito em questão. E autoriza suposições várias, entre elas que se trata de uma oportuna cortina de fumaça. E também revela o esforço inconsequente do ministro da Justiça, Sérgio Moro no afã de perseguir adversários políticos. Sobretudo, torna visível e palpável o abuso de autoridade.
Ainda bem que prevaleceu o bom senso e a responsabilidade do ministro responsável pelo caso no STF, assim como do próprio Ministério Público Federal.
Assessoria de Imprensa
Dilma Rousseff
PF pede a prisão da ex-presidenta Dilma Rousseff e do ministro Vital do Rêgo, mas Fachin nega
Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba