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Deputados paraibanos investigados pelo MPF negam irregularidades em doações para campanha

As investigações são assinadas pelos procuradores Rodolfo Alves e Sérgio Rodrigo Pimentel. Um fato curioso, é que todos os parlamentares envolvidos na ação não obtiveram sucesso em suas campanhas eleitorais. 

Parlamentares paraibanos citados em investigação aberta pelo Ministério Público Federal, negaram irregularidades em doações de pessoas físicas para suas campanhas eleitorais. A investigação consta no Diário Oficial do MPF dessa quinta-feira (22). As suspeitas recaem sobre doações realizadas por pessoas sem perfil econômico adequado.

À reportagem do Arapuan Verdade, o deputado estadual Aníbal Marcolino (Avante) negou supostas irregularidades em doações recebidas por sua candidatura e afirmou que fez uma campanha humilde e com poucos recursos. “As pessoas que doaram para minha campanha foi de forma espontânea”, disse.

O deputado Trócolli Júnior (Podemos) confirmou que recebeu doação de pessoas que estão desempregadas, mas ressaltou que sua defesa prestou esclarecimentos ao MPF. “Não nego irregularidades e nem afirmo, mas são situações sanáveis. Não é roubo, não é desvio de dinheiro”, considerou.

O deputado estadual Lindolfo Pires (Podemos) afirmou que sua campanha fez a contratação dos serviços da empresa Odair José da Silva Malhari e que a suspeita do MPF se dá porque a empresa tem uma pendência com a Junta Comercial. “Tudo está sendo normalizado”, esclareceu.

Também citado na investigação, o deputado Anísio Maia (PT) negou qualquer irregularidade. “Todas as doações foram feitas de acordo com a Justiça Eleitoral”, disse.

As investigações são assinadas pelos procuradores Rodolfo Alves e Sérgio Rodrigo Pimentel. Um fato curioso, é que todos os parlamentares envolvidos na ação não obtiveram sucesso em suas campanhas eleitorais.

Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba