oposição

Deputadores opositores ocupam Câmara pedindo renúncia de Temer

A oposição não registrou presença eletrônica no plenário, apresentou obstrução e tentou atrasar as discussões.

Deputados da oposição ao presidente Michel Temer (PMDB) paralisaram a sessão na Câmara em protesto na tarde desta quarta-feira. Com gritos e cartazes com palavras de ordem contrárias ao governo, os parlamentares ocuparam a mesa e impediram que a sessão tivesse continuidade. Em coro, eles gritam e pedem a saída do presidente da República e eleições diretas. A sessão foi suspensa provisoriamente pelo deputado deputado André Fufuca (PP-MA), que presidia os trabalhos.

A oposição o encerramento da segunda sessão extraordinária desta quarta-feira por conta do tumulto que tomou conta da Esplanada dos Ministérios, onde há enfrentamento entre manifestantes do movimento #ocupabrasília e policiais militares do Distrito Federal.

Em resposta, Manato disse que o regimento interno prevê como caso de suspensão dos trabalhos apenas tumulto grave dentro do Plenário. “Vou seguir o regimento da Casa. O regimento fala em tumulto grave, mas aqui dentro. Não estou vendo tumulto, não estou vendo briga. A sessão vai continuar”, respondeu Manato.

Se por um lado, os oposicionistas pedem a saída de Temer, os que formam a base do presidente, principalmente os parlamentares do PMDB, gritam pela prisão do ex-presidente Lula.

Após suspensão dos trabalhos por cerca de 10 minutos, o presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), retornou e os trabalhos foram retomados.

O deputado Glauber Braga (PSOL-RJ) exigiu a instalação da comissão de impeachment. Ele também citou os protestos que ocorrem do lado de fora da Casa.

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), deu início à Ordem do Dia no plenário por volta das 13h. Em pauta está o projeto de lei 54/15 e sete medidas provisórias que podem expirar nos próximos dias.

A oposição não registrou presença eletrônica no plenário, apresentou obstrução e tentou atrasar as discussões. O deputado Pompeo de Mattos (PDT-RS) disse que não acha normal abrir a Ordem do Dia no início da tarde e argumentou que este é um “jogo” da base para evitar o debate sobre a proposta de Emenda à Constituição (PEC) que pede a convocação das eleições diretas, em caso de vacância da Presidência da República.

PEC está em debate na CCJ, mas tem a apreciação tem sido adiada seguidamente. Quando a confusão começou, os deputados discutiam um requerimento que visa retirar o projeto da pauta.

Fonte: Em.com.br