Com 46.197 registros de pessoas contaminadas pela Covid-19, das quais 40.979 se recuperaram e com um número de óbitos pequeno (304), Cuba prepara-se para ofertar aos seus 11,34 milhões de habitantes a vacina ‘Soberana 2’, produzida pelo Instituto Finlay de Vacinas de Havana. Para o deputado estadual paraibano Jeová Campos, o Brasil poderia se inspirar no exemplo de Cuba, investir em pesquisas e estimular a fabricação de vacinas contra a doença. “Cuba, mais uma vez, dá exemplo para o mundo, enfrentando essa pandemia estimulando seus cientistas a produzirem vacinas e já fala em imunizar em massa a população. Isso é o que deveria estar sendo feito aqui em nosso país”, afirma o parlamentar.
O deputado lembra que fazendo uma comparação com os dados do Brasil, proporcionalmente, em relação ao número de pessoas, há claramente uma discrepância no número de mortes. “Enquanto Cuba só registrou 304 óbitos, nós já estamos na casa dos 250 mil mortos e o número de óbitos não para de crescer. Essa segunda onda do Covid, ainda mais forte que a primeira, é não apenas uma constatação que a população não colaborou como deveria com as medidas restritivas, mas, sobretudo, que o governo Bolsonaro negligenciou e muito nesta pandemia”, afirma Jeová.
Os estudos clínicos da vacina ‘Soberana 2’ entram na fase 3 de testes clínicos agora em março e, segundo divulgação na Imprensa, o imunizante deve ser usado em caráter emergencial logo em seguida. “Enquanto assistimos perplexos o Governo Bolsonaro sequer ter um plano nacional de vacinação e ainda se recusar a comprar a vacina russa Sputnik V, Cuba nos dá uma lição de cidadania e respeito não só aos seus habitantes, inclusive, estendendo esse benefício aos turistas que visitarem a ilha este ano e ofertando as vacinas até para outros países, a exemplo de Vietnã, Irá, Venezuela e Índia”, destaca Jeová.
Fonte: Assessoria
Créditos: Polêmica Paraíba