O deputado federal Luiz Couto (PT-PB) votou contrário ao parecer, na Comissão Especial, destinada a apreciar o projeto do deputado Rogério Peninha Mendonça que disciplina as normas sobre aquisição, posse, porte e circulação de armas de fogo e munições, cominando penalidades e dando providências correlatas.
Para Couto, aprovar o texto de Peninha é revogar o Estatuto do Desarmamento, tese com a qual não concorda.
Por isso, o paraibano apresentou voto em separado ao do relator, Laudívio Carvalho.
Também votaram em separado os deputados Ivan Valente, Capitão Augusto, João Rodrigues, Claudio Cajado, Alessandro Molon, Guilherme Mussi e Subtenente Gonzaga.
“Não vou usar a síndrome do espelho negativo, de quem quer desqualificar o outro por pensar diferente. Citarei dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública de 2014. Nele, neste período, está registrado que houve 58.559 mortes violentas intencionais. Em 2014, 314 policiais foram mortos, mas a cada três horas uma pessoa foi morta pela polícia, resultando em 3.022 vítimas. Um dado que chama a atenção é o crescimento da letalidade em relação ao ano passado. Arma não foi feita para proteger, mas para matar”, disse o deputado petista.
O relator do projeto, deputado Laudivio Carvalho (PMDB-MG) propôs a permissão de acesso ao porte de armas a pessoas que respondam a inquérito policial ou a processo criminal.
Fonte: Paraíba online