O deputado Jutaí Menezes (PRB) declarou postura de neutralidade na Assembleia Legislativa. Na tarde de hoje, Jutaí disse que não vai fazer oposição “raivosa” contra o Governo do Estado e pregou autonomia da Assembleia Legislativa na sucessão da mesa diretora.
Durante participação no programa “Debate sem Censura”, Jutaí disse que fará críticas quando houver motivo: “Minha posição é essa de criticar quando houver motivo para a crítica, minha posição é de total neutralidade em relação ao governo. Não farei oposição raivosa, ainda que alguns digam que assim o fará, e assim o faz, porque eu não vou lutar contra os interesses do povo da Paraíba”, destacou.
Sobre o apoio do seu partido, o PRB, na última eleição, o deputado explicou que em âmbito nacional apoiou a presidente Dilma e a legenda permitiu que cada diretório fizesse as escolhas estaduais: “Meu partido em nível nacional apoiou a presidente Dilma, eu aqui apoiei a presidente também. O partido nos deu liberdade de compor com qualquer candidato com o objetivo de fortalecer o partido e aqui nós decidimos que ficaríamos com o senador Cássio e assim a nacional respeitou mesmo sendo do PSDB, desde que nós cumpríssemos o compromisso com a presidente Dilma e assim fizemos”, revelou.
Jutaí defendeu a independência do poder Legislativo e destacou que aquela Casa não pode se curvar aos interesses do Governo do Estado: “Eu defendo uma Assembleia independente. Porém, a gente sabe do interesse do governador em fazer o presidente da Assembleia, mas eu escuto de maioria dos deputados em uma só voz dizem que nós temos que manter a independência e não uma Assembleia que mantenha os interesses do Governo”.
O deputado listou alguns nomes que já estão na disputa pela presidência da Assembleia, mas orientou que os deputados analisem bem para fazerem uma boa escolha: “O governo não pode ter toda essa sede de também querer administrar a Assembleia. Hoje temos o nome do próprio presidente da Assembleia, já tem o nome de Nabor Wanderley, Gervásio da base do governo. Então eu acho que temos que analisar bem para votarmos, em fevereiro, e escolhermos que é o melhor”, concluiu.
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