A declaração de amor ao presidente Michel Temer (PMDB-SP) na forma de uma tatuagem na pele do deputado Wladimir Costa (SD-PA), conforme se desconfiava, saiu com água e sabão. “Sumiu. Não existe mais”, contou o parlamentar nesta quarta-feira (9/8), quando procurado pela reportagem para responder sobre a representação do qual é alvo no Conselho de Ética da Câmara, por assédio a uma jornalista que pediu para ele mostrar a tatuagem.
Até então, Costa jurava que era definitiva a homenagem ao presidente, feita na última semana de julho, dias antes da votação da admissibilidade da denúncia contra o presidente na Câmara e que lhe ameaçava a permanência no cargo.
Na ocasião, o deputado afirmou que havia pagado R$ 1,2 mil pela tatuagem — definitiva, segundo ele. Chegou a dizer que tinha doído fazer o desenho: uma bandeira do Brasil e o nome “Temer” embaixo.
Segundo o deputado, ele estava bêbado quando fez a “tatuagem”. “Ele (tatuador) estava simulando que estava furando e não estava. Ele estava simulando. E eu estava tomando cachaça com jambu, que é a nova moda no Pará, e não estava sentindo nada. Eu estava achando que estava (tatuando) e não estava”, justificou.
Aos risos, o parlamentar disse que vai processar o tatuador. Mas, questionado se a fidelidade a Temer havia diluído com água e sabão, voltou a falar sério. “Não, não. Ali eu morro agarrado”.
Fonte: Metrópoles