O presidente Jair Bolsonaro disse a militares, em cerimônia no Rio de Janeiro, que democracia e liberdade só existem quando as Forças Armadas quiserem.
“A missão será cumprida ao lado das pessoas de bem do nosso Brasil, daqueles que amam a pátria, daqueles que respeitam a família, daqueles que querem aproximação com países que têm ideologia semelhante à nossa, daqueles que amam a democracia e a liberdade. E isso, democracia e liberdade, só existe quando as suas respectivas Forças Armadas assim o quer”, disse o presidente.
Na manhã desta quinta-feira (7), Bolsonaro participou de cerimônia de celebração dos 211 anos do Corpo de Fuzileiros Navais no Centro do Rio de Janeiro.
O discurso durou menos de 4 minutos. Bolsonaro disse que quer fazer do Brasil um país de Primeiro Mundo e que reconhecerá os militares neste contexto.
“Temos uma missão de mudar o Brasil. Esse foi nosso propósito, essa foi nossa bandeira ao longo de quatro anos andando por todo Brasil. O que eu quero para o senhores, meus irmãos militares, vocês conversando, ouvindo, debatendo uma retaguarda jurídica para que vocês possam exercer seus trabalhos, em especial nas missões extraordinárias da tropa”, afirmou o presidente.
Reforma da Previdência
O presidente também disse que os militares precisarão fazer sacrifício com a nova reforma da Previdência, mas prometeu que as especificidades de cada uma das forças serão respeitadas.
“O que eu quero aos senhores é sacrifício também. Entraremos sim, numa nova Previdência que atingirá os militares, mas não deixaremos de lado, não esqueceremos, as especificidades de cada força”, afirmou o presidente.
O governo entregou ao Congresso, em 20 de fevereiro, uma proposta geral de reforma da Previdência, mas ela não inclui os militares. Na ocasião, o secretário de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Rogério Marinho, disse que em até 30 dias o governo apresentaria um projeto com mudanças nas regras para aposentadoria dos militares.
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse que a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) só deve votar a constitucionalidade da reforma da Previdência após o governo apresentar as regras para os militares.
Fonte: G1
Créditos: G1