A defesa de Lula e do seu filho, Luís Cláudio, divulgou uma nota criticando o indiciamento de ambos pela Polícia Federal. A acusação é por suposta lavagem de dinheiro e tráfico de influência por pagamentos para a empresa de marketing esportivo Touchdown. Como de costume, a denúncia foi baseada em delações premiadas de executivos da Odebrecht.
Os advogados do ex-presidente destacam que o inquérito é um “mero documento opinativo, com enorme fragilidade jurídica e distanciamento da realidade dos fatos, que dá sequência ao “lawfare” praticado contra Lula e seus familiares”.
Acompanhem a íntegra da nota da defesa de Lula:
O relatório produzido pela autoridade policial não tem qualquer implicação processual e muito menos afasta a garantia constitucional da presunção de inocência em favor do ex-Presidente Lula e de seu filho Luís Cláudio.
Trata-se de mero documento opinativo, com enorme fragilidade jurídica e distanciamento da realidade dos fatos, que dá sequência ao “lawfare” praticado contra Lula e seus familiares.
Lula jamais solicitou ou recebeu, para si ou para terceiros, qualquer valor da Odebrecht ou de outra empresa a pretexto de influir em ato da ex-Presidente Dilma Rousseff ou de qualquer outro agente público. Tampouco teve qualquer atuação nas atividades da TOUCHDOWN, empresa de titularidade de seu filho Luís Cláudio que organizava um campeonato nacional de futebol americano.
Luís Cláudio, por seu turno, comprovou serem mentirosas as afirmações de delatores da Odebrecht. A empreiteira jamais suportou os custos de fornecedores da TOUCHDOWN. Especificamente no caso do grupo CONCEPT, referido por tais delatores, Luís Cláudio apresentou o contrato de prestação de serviços firmado com a TOUCHDOWN e comprovou ter feito todos os pagamentos dos honorários contratados e das despesas incorridas durante a prestação dos serviços.
Espera-se que o Ministério Público Federal de São Paulo, a quem cabe a análise do material, siga a lei e encerre o caso em relação ao ex-Presidente Lula e a Luís Cláudio, tendo em vista que eles não praticaram qualquer ato ilícito”.
Fonte: Revista Fórum
Créditos: Redação Revista Fórum